O primeiro ministro diz que
combate a precariedade como há 40 anos não se via. Diz que o faz com os votos
do CDS e do PSD e com o aplauso dos patrões. Diz que passa o período de
trabalho experimental de três para seis meses e alarga os contratos orais de muito
curta duração. O tribunal Constitucional já chumbou em 2008 uma norma
semelhante, mas desta vez o Presidente da República preferiu nem sequer lhe
perguntar nada (diz que é para não prejudicar o combate à precariedade…). O
Bloco e o PCP vão pedir essa verificação.
Esta de o Governo
PS dizer que combate a precariedade com os votos da direita e o aplauso dos
patrões só pode ser considerada uma brincadeira de mau gosto e uma tentativa de
atirar areia aos olhos dos portugueses. Se o conseguir aprovar com a direita as
alterações ao código do trabalho que pretende, o Governo só estará a promover o
agravamento das condições de vida dos trabalhadores portugueses. É bom que as
suas intenções sejam paradas. (As declarações são de Jorge Costa)
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