A independência de Timor é obra das
milhares de pessoas que, ao longo dos 24 anos de ocupação, foram a resistência
política e fizeram a luta armada.
(…)
Com Timor, aprendemos que o longe é
aqui, que nada é impossível, que não estamos condenados ao terror.
(…)
Penso na Palestina e nos presos políticos
das nações sem Estado do nosso continente. Penso nos refugiados da Europa e nos
indígenas da Amazónia. O longe é aqui.
O rendimento [silvícola] é
a causa para a defesa, pela gestão activa, dos espaços arborizados produtores
de bens e serviços.
(…)
Em 2017, último ano de que
há registos do INE, o valor acrescentado bruto e o rendimento da silvicultura
estão a um nível ainda muito aquém do registado em 2000.
(…)
As portas giratórias
existentes entre o poder e a indústria, sobretudo de celulose, têm assegurado a
restricção do rendimento à produção silvícola.
Paulo Pimenta de
Castro, “Público” (sem link)
É também verdade que no
caso dos motoristas de mercadorias em geral, mas sobretudo os de matérias
perigosas, tem havido uma exploração desavergonhada e uma provocatória afronta
à sua dignidade.
(…)
A relutância da Antram em
reconhecer direitos evidentes que assistem aos motoristas foi despótica e
incendiária.
São
José Almeida, “Público” (sem
link)
Descredibiliza
o sindicalismo, a administração pública e o sistema de justiça que, só agora o
MP e o Ministério do Trabalho se dêem conta da eventual “ilegalidade” do
sindicato [dos motoristas de matérias perigoosas]
João Fraga de
Oliveira, “Público” (sem link)
Defender os direitos humanos
é exigir que a dignidade humana de todos os indivíduos seja respeitada.
(…)
grande parte dos documentos
históricos antecedentes à Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH), na
prática, não se aplicavam aos negros, mulheres e a membros de certos
grupos.
(…)
Embora não seja um
documento com valor legal compulsório, a Declaração [Universal dos Direitos
Humanos] e os seus pactos tornou-se num estatuto de direito internacional
convencional.
(…)
no mundo em que vivemos, a
mobilidade humana é cada vez maior e a discriminação cultural, religiosa ou
étnica tem ganho proporções inconcebíveis.
(…)
educar para os direitos
humanos se torna fundamental, pois é necessário um compromisso resiliente por
parte de todos com a proteção dos que são vítimas de violência ou
discriminação.
(…)
A educação para os
direitos humanos pretende reforçar o conhecimento (…), alterar atitudes (…) e
alterar comportamentos (…).
(…)
A educação para os
direitos humanos tem como objetivo melhorar a compreensão, atitude e
comportamento em relação aos direitos humanos.
Filipe
Pinto e Joana Morais e Castro, “Público” (sem link)
A solução política que se
alcançou em 2015 conseguiu um inequívoco reconhecimento popular.
(…)
O que pareceria uma bênção
para o Partido Socialista, está a transformar-se numa maldição para as ambições
de António Costa.
(…)
[Os méritos dos acordos
feitos com os partidos de Esquerda são] o grande obstáculo aos desejos de
maioria absoluta que estão na mente dos dirigentes socialistas.
(…)
Para António Costa a
“geringonça” foi chão que já deu uvas, só não lhe toca a finados porque ela
está no coração nacional e isso traria má publicidade em período eleitoral.
(…)
Um dos parceiros [o Bloco]
passou rapidamente a adversário [do PS] porque se coloca como o grande entrave
a essa maioria absoluta.
(…)
Esta reta final está a
mostrar que o PS vê a “geringonça” como uma camisa de forças da qual se quer
ver livre.
(…)
O que vale é que, em
democracia, não são os políticos que escolhem os vencedores, é o povo que
decide em quem vai votar.
Pedro
Filipe Soares, “Público” (sem link)
Como se sabe, nos nossos
dias, a honradez que não está cotada em nenhuma Bolsa, é coisa de pouco valor,
aliás fazendo dela bandeira a pouco lado se vai.
(…)
Raramente no quotidiano
aparecem notícias sobre as qualidades que os cidadãos devem cultivar, desde
logo a honestidade e a honradez.
(…)
O que conta é ser famoso e
as notícias incidem mais nos figurões cheios de riqueza, muita dela adquirida
sabe-se lá como.
(…)
A era do vazio precisa do
estardalhaço, da exuberância, de que se seja visto, de que se seja admirado
pelo que se expõe.
Domingos Lopes, “Público” (sem link)
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