sábado, 31 de agosto de 2019

CITAÇÕES


A independência de Timor é obra das milhares de pessoas que, ao longo dos 24 anos de ocupação, foram a resistência política e fizeram a luta armada.
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Com Timor, aprendemos que o longe é aqui, que nada é impossível, que não estamos condenados ao terror.
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Penso na Palestina e nos presos políticos das nações sem Estado do nosso continente. Penso nos refugiados da Europa e nos indígenas da Amazónia. O longe é aqui.

O rendimento [silvícola] é a causa para a defesa, pela gestão activa, dos espaços arborizados produtores de bens e serviços.
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Em 2017, último ano de que há registos do INE, o valor acrescentado bruto e o rendimento da silvicultura estão a um nível ainda muito aquém do registado em 2000.
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As portas giratórias existentes entre o poder e a indústria, sobretudo de celulose, têm assegurado a restricção do rendimento à produção silvícola.
Paulo Pimenta de Castro, “Público” (sem link)

É também verdade que no caso dos motoristas de mercadorias em geral, mas sobretudo os de matérias perigosas, tem havido uma exploração desavergonhada e uma provocatória afronta à sua dignidade.
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A relutância da Antram em reconhecer direitos evidentes que assistem aos motoristas foi despótica e incendiária.
São José Almeida, “Público” (sem link)

Descredibiliza o sindicalismo, a administração pública e o sistema de justiça que, só agora o MP e o Ministério do Trabalho se dêem conta da eventual “ilegalidade” do sindicato [dos motoristas de matérias perigoosas]
João Fraga de Oliveira, “Público” (sem link)

Defender os direitos humanos é exigir que a dignidade humana de todos os indivíduos seja respeitada.
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grande parte dos documentos históricos antecedentes à Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH), na prática, não se aplicavam aos negros, mulheres e a membros de certos grupos.
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Embora não seja um documento com valor legal compulsório, a Declaração [Universal dos Direitos Humanos] e os seus pactos tornou-se num estatuto de direito internacional convencional.
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no mundo em que vivemos, a mobilidade humana é cada vez maior e a discriminação cultural, religiosa ou étnica tem ganho proporções inconcebíveis.
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educar para os direitos humanos se torna fundamental, pois é necessário um compromisso resiliente por parte de todos com a proteção dos que são vítimas de violência ou discriminação.
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A educação para os direitos humanos pretende reforçar o conhecimento (…), alterar atitudes (…) e alterar comportamentos (…).
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A educação para os direitos humanos tem como objetivo melhorar a compreensão, atitude e comportamento em relação aos direitos humanos.
Filipe Pinto e Joana Morais e Castro, “Público” (sem link)

A solução política que se alcançou em 2015 conseguiu um inequívoco reconhecimento popular.
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O que pareceria uma bênção para o Partido Socialista, está a transformar-se numa maldição para as ambições de António Costa.
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[Os méritos dos acordos feitos com os partidos de Esquerda são] o grande obstáculo aos desejos de maioria absoluta que estão na mente dos dirigentes socialistas.
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Para António Costa a “geringonça” foi chão que já deu uvas, só não lhe toca a finados porque ela está no coração nacional e isso traria má publicidade em período eleitoral.
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Um dos parceiros [o Bloco] passou rapidamente a adversário [do PS] porque se coloca como o grande entrave a essa maioria absoluta.
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Esta reta final está a mostrar que o PS vê a “geringonça” como uma camisa de forças da qual se quer ver livre.
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O que vale é que, em democracia, não são os políticos que escolhem os vencedores, é o povo que decide em quem vai votar.
Pedro Filipe Soares, “Público” (sem link)

Como se sabe, nos nossos dias, a honradez que não está cotada em nenhuma Bolsa, é coisa de pouco valor, aliás fazendo dela bandeira a pouco lado se vai.
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Raramente no quotidiano aparecem notícias sobre as qualidades que os cidadãos devem cultivar, desde logo a honestidade e a honradez.
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O que conta é ser famoso e as notícias incidem mais nos figurões cheios de riqueza, muita dela adquirida sabe-se lá como.
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A era do vazio precisa do estardalhaço, da exuberância, de que se seja visto, de que se seja admirado pelo que se expõe.
Domingos Lopes, “Público” (sem link)

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