sábado, 24 de agosto de 2019

CITAÇÕES


As múltiplas causas do crime que devasta a Amazónia têm tanto de mão, fogo posto, como de voz do dono.
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"Lá, é época de queimada", Bolsonaro sacode a água do capote enquanto mais e mais brasileiros percebem o perigo demencial de quem elegeram.
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A título de incentivo, as declarações [de Bolsonaro] podem ser tão incendiárias como os fogos.

Garantir a segurança de todas as crianças e jovens que frequentam as escolas do país, assegurando a proteção da sua privacidade, é uma responsabilidade inquestionável de quem governa.
Margarida Lima de Faria, “Público” (sem link)

[O sindicato dos motoristas percebeu] que precisa de uma organização interna forte e democrática, que não espere figuras providenciais– só eles podem ser porta vozes de si próprios.
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Nesta greve [dos motoristas] ficou a nu que uma parte dos portugueses trabalha de facto horas a fio que não recebe.
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O Governo aproveitou para impor um Estado musculado, esvaziando o direito à greve.
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É preciso defender o emprego como direito à vida e também como única forma de estar em pleno de igual para igual na sociedade.
Raquel Varela, “Público” (sem link)

Protegermos a Amazónia, preservarmos a sua biodiversidade, é fundamental para salvarmos o planeta do caos climático e do aquecimento global.
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Se a crise climática cria condições para o desastre, é a mão humana que ateia o fogo.
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[Bolsonaro] Segue o livro de Trump: na época das fake news a verdade não interessa e a realidade deixou de significar “aquilo que é real”. Fez o mesmo negando o assassinato de líderes indígenas.
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A resposta ao sobressalto ecológico no Brasil tem de correr de mão dada com a resposta ao sobressalto democrático.
Pedro Filipe Soares, “Público” (sem link)

Este despacho é uma lufada de ar fresco para as crianças e jovens “trans” e intersexo que até então, na maioria dos casos, viam as suas identidades desrespeitadas, a sua privacidade e integridade violadas num espaço tão essencial nas suas vidas como a escola.
Vasco Sampaio, “Público” (sem link)

[Para quebrar uma greve] basta o decretar de serviços mínimos tão risíveis que se confundem com os serviços normais.
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Basta observar que se chega ao ponto de afirmar que esta greve [dos motoristas] ataca o direito às férias de certos cidadãos como se tal ultrapassasse o direito básico de outros reivindicarem as suas condições de trabalho.
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Uma das principais armas de reivindicação de direitos foi retirada a estes trabalhadores [motoristas e tripulantes da Ryanair] e criou-se um precedente pronto a ser repetido sempre que tal aparente ser útil.
João Miranda, “Público” (sem link)

A forma como este governo PS tratou professores, enfermeiros e, agora, motoristas, revela um perigosíssimo crescendo de autoritarismo.
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Em todos os [três] casos, o Governo e o PS acusaram os sindicalistas de “objetivos políticos” - os mesmíssimos que o Governo teve em cada uma das respostas aos movimentos grevistas.
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A violação de direitos, liberdades e garantias básicas do movimento sindical e dos trabalhadores configura aquilo que, neste jornal, Ana Sá Lopes tão bem designou como um thatcherismo de fachada socialista”.
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Se em dois dos casos, o Governo representava o Estado como empregador, no caso dos motoristas comportou-se sem isenção alguma e, muito mais grave, disponibilizou aos patrões toda a máquina coerciva do Estado.
Manuel Loff, “Público” (sem link)

Qualquer respeito pela ditadura é um atentado à democracia.
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O fascismo e a tirania não se repetem nunca da mesma forma, adaptam-se aos tempos.
Bruno Fidalgo de Sousa, “Público” (sem link)

O papel de um Governo democrático não é impedir que o direito à greve seja exercido, sob pretexto de garantir (como também deve garantir) a satisfação de necessidades fundamentais dos cidadãos.
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Se [os motoristas] são mal pagos em termos absolutos, quando estabelecemos a proporção entre o valor do seu trabalho e a renda do negócio para que trabalham, são miseravelmente explorados.
Santana Castilho, “Público” (sem link)

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