As múltiplas causas do
crime que devasta a Amazónia têm tanto de mão, fogo posto, como de voz do dono.
(…)
"Lá, é época de
queimada", Bolsonaro sacode a água do capote enquanto mais e mais
brasileiros percebem o perigo demencial de quem elegeram.
(…)
A título de incentivo, as
declarações [de Bolsonaro] podem ser tão incendiárias como os fogos.
Garantir a segurança de
todas as crianças e jovens que frequentam as escolas do país, assegurando a
proteção da sua privacidade, é uma responsabilidade inquestionável de quem
governa.
Margarida
Lima de Faria, “Público” (sem
link)
[O sindicato dos
motoristas percebeu] que precisa de uma organização interna forte e
democrática, que não espere figuras providenciais– só eles podem ser porta
vozes de si próprios.
(…)
Nesta greve [dos
motoristas] ficou a nu que uma parte dos portugueses trabalha de facto horas a
fio que não recebe.
(…)
O Governo aproveitou para
impor um Estado musculado, esvaziando o direito à greve.
(…)
É preciso defender o
emprego como direito à vida e também como única forma de estar em pleno de
igual para igual na sociedade.
Raquel
Varela, “Público” (sem
link)
Protegermos a Amazónia,
preservarmos a sua biodiversidade, é fundamental para salvarmos o planeta do
caos climático e do aquecimento global.
(…)
Se a crise climática cria
condições para o desastre, é a mão humana que ateia o fogo.
(…)
[Bolsonaro] Segue
o livro de Trump: na época das fake
news a verdade não interessa e a realidade deixou de significar
“aquilo que é real”. Fez o mesmo negando o assassinato de líderes indígenas.
(…)
A resposta ao sobressalto
ecológico no Brasil tem de correr de mão dada com a resposta ao sobressalto
democrático.
Pedro
Filipe Soares, “Público” (sem link)
Este despacho é uma lufada de ar fresco para as crianças e jovens “trans” e intersexo que até
então, na maioria dos casos, viam as suas identidades desrespeitadas, a sua
privacidade e integridade violadas num espaço tão essencial nas suas vidas como
a escola.
Vasco
Sampaio, “Público” (sem link)
[Para quebrar uma greve] basta
o decretar de serviços mínimos tão risíveis que se confundem com os serviços
normais.
(…)
Basta observar que se
chega ao ponto de afirmar que esta greve [dos motoristas] ataca o direito às
férias de certos cidadãos como se tal ultrapassasse o direito básico de outros
reivindicarem as suas condições de trabalho.
(…)
Uma das principais armas
de reivindicação de direitos foi retirada a estes trabalhadores [motoristas e tripulantes
da Ryanair] e criou-se um precedente pronto a ser repetido sempre que tal
aparente ser útil.
João
Miranda, “Público” (sem link)
A forma como este governo
PS tratou professores, enfermeiros e, agora, motoristas, revela um
perigosíssimo crescendo de autoritarismo.
(…)
Em todos os [três] casos,
o Governo e o PS acusaram os sindicalistas de “objetivos políticos” - os
mesmíssimos que o Governo teve em cada uma das respostas aos movimentos
grevistas.
(…)
A violação de direitos,
liberdades e garantias básicas do movimento sindical e dos trabalhadores
configura aquilo que, neste jornal, Ana Sá Lopes tão bem designou como “um
thatcherismo de fachada socialista”.
(…)
Se em dois dos casos, o
Governo representava o Estado como empregador, no caso dos motoristas
comportou-se sem isenção alguma e, muito mais grave, disponibilizou aos patrões
toda a máquina coerciva do Estado.
Manuel
Loff, “Público” (sem
link)
Qualquer respeito pela
ditadura é um atentado à democracia.
(…)
O fascismo e a tirania não
se repetem nunca da mesma forma, adaptam-se aos tempos.
Bruno
Fidalgo de Sousa, “Público” (sem
link)
O papel de um Governo
democrático não é impedir que o direito à greve seja exercido, sob pretexto de
garantir (como também deve garantir) a satisfação de necessidades fundamentais
dos cidadãos.
(…)
Se [os motoristas] são mal
pagos em termos absolutos, quando estabelecemos a proporção entre o valor do
seu trabalho e a renda do negócio para que trabalham, são miseravelmente
explorados.
Santana Castilho, “Público” (sem link)
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