O direito constitucional à
greve não é uma arma que dispare necessariamente para o bolso dos patrões a fim
de lhes sacar uns quantos trocos dos seus lucros anuais a título de salário ou
remuneração.
(…)
As eleições de Outubro são
a única razão pela qual o Governo trata esta greve diferentemente da greve de
Abril passado.
(…)
Tão legítima como
aparentemente desnecessária, a esta greve falta o combustível da legitimidade
ou respaldo moral que a possa fazer vencedora a longo prazo.
O governo de Bolsonaro no
Brasil é um governo que retira a vida de quem quer altruisticamente salvar o
que é de todos nós.
(…)
Os povos indígenas, bem
como os activistas ambientais sul-americanos, estão a ser mortos
indiscriminadamente.
Noah
Zino, “Público” (sem
link)
As maiorias absolutas só
têm servido para atrapalhar, para sufocar o escrutínio e dar asas às más
companhias.
(…)
O teste a que [a atual
maioria] foi sujeita, não fazendo dela um modelo, fez dela a principal
referência do que de melhor as várias esquerdas, em conjunto, conseguiram
realizar.
Cipriano
Justo, “Público” (sem
link)
Um semestre de Jair Bolsonaro na presidência do Brasil fez voltar o pesadelo com o fantasma da
ditadura.
(…)
Os atropelamentos ruidosos com capítulos diários do
desmanche do país vêm acompanhados de silêncios ensurdecedores.
(…)
O pesadelo que se vive entre os absurdos e os silêncios tem como
resultado a apatia da população e a omissão do Estado de direito.
(…)
A manipulação da comunicação
com o discurso do medo e do ódio estão a justificar os atos privados,
institucionais e inconstitucionais, além de provocar uma polarização sem
precedentes no país.
(…)
Há suspeita (difícil de
comprovar) de que o país está sob o comando de uma estratégia internacional ao
serviço de interesses da geopolítica no continente americano desde o impeachment de Dilma
Rousseff em 2016.
(…)
A ditadura esta em processo de instalação no Brasil.
(…)
A nova onda migratória de
brasileiros ao país tem ganhado perfil de resistência política.
(…)
O Brasil está mais triste e medroso e somos todos
responsáveis pela asfixia de um país capaz de renovar o ar do mundo inteiro.
Cintya Floriani Hartman, “Público”
(sem link)
“Terrorismo doméstico” é
como estão a ser consideradas as
carnificinas que ocorreram em duas cidades norteamericanas no passado fim de semana.
(…)
As pessoas ou grupos
sociais que [nos EUA] são vítimas da violência dos supremacistas brancos têm
razão para desconfiar dos esforços públicos para os defender desse radicalismo.
(…)
A novidade que Trump
trouxe foi a legitimação institucional e o apoio público ao discurso
supremacista branco.
(...)
Os discursos de ódio matam
e os EUA demonstram a terrífica dimensão dessa realidade.
Pedro
Filipe Soares, “Público” (sem
link)
A tragédia humana vivida
por quem é apanhado na Líbia é uma tragédia provocada pelo homem.
(…)
Parece que os líderes da
Europa consideram que o afogamento das pessoas é um preço aceitável para conter
o fluxo no Mediterrâneo Central.
(…)
Refugiados e migrantes na
Líbia têm de poder fugir para alcançar segurança e os retornos forçados têm de
acabar.
(…)
A tragédia humana que
refugiados e migrantes enfrentam na Líbia e no mar é totalmente evitável.
(…)
A assistência que ONG e
organizações humanitárias podem oferecer a quem está encurralado na Líbia ou no
mar é incrivelmente limitada.
Joanne Liu, “Público” (sem link)
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