domingo, 25 de agosto de 2019

MAIS CITAÇÕES (44)


O que se vive no Brasil é agravado por instituições fracas, incapazes de confrontar o poder ou impedir a violência perpetrada pelo governo e pelo presidente.
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Pensemos no que se está a passar na Amazónia e na absoluta irresponsabilidade de um presidente que decide acusar as ONG ambientalistas de incendiárias, supostamente por retaliação aos cortes governamentais.
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O pulmão do planeta arde mais do que nunca, o presidente em exercício é responsável por uma política ativa de destruição da Amazónia.

O capitalismo financeiro gera a bolha, vive da bolha e depois tem medo que ela rebente.
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Há já indicações de que os gastos com capital estão a reduzir-se a nível global, e os investimentos em capacidade produtiva, geradores de emprego, há muito que estão a cair.
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[Por pressão da Alemanha], nem se começou a criar [na Europa] uma economia que respondesse ao envelhecimento populacional nem houve investimento necessário nas infraestruturas para a transição climática.
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Foi imposta por toda a Europa uma máquina de austeridade.
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Se o risco para a economia europeia é o perigo alemão, (e o medo do Brexit), para a economia mundial é Trump.
Francisco Louçã, “Expresso” Economia (sem link)

Portugal é um país muito desigual e as desigualdades de rendimento formam-se no mercado de trabalho.
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Sem reforço do sindicalismo estamos condenados a um país mais desigual e a um mundo do trabalho sempre mais precário e nas margens da legalidade.
Pedro Adão e Silva, “Expresso” (sem link)

A coisa é pior do que pintam: não assistimos à alvorada de um novo sindicalismo mas ao estertor do sindicalismo.
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Sem a pressão dos trabalhadores organizados nenhum governo nos defenderá. Como se viu no orgulho com que o Governo vergou os camionistas e nos inacreditáveis serviços mínimos impostos na Ryanair.
Daniel Oliveira, “Expresso” (sem link)

A solução encontrada [a “geringonça] foi exemplar no quadro conjuntural em que foi construída e constituiu uma experiência irrepetível, até pelo seu ineditismo, que obrigou a uma urdidura política complexa e criativa.
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Os portugueses ganharam bastante com esta solução, embora as políticas seguidas apenas tenham propiciado um travão ao fundamentalismo austeritário e permitido pequenos passos de reposição de alguns direitos e rendimentos a uma parte significativa dos cidadãos.
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Uma segunda "geringonça", que se deseja, só existirá se, nas eleições de 6 de outubro, for vencido o centrão de interesses, que tem acumulado incomodidades ao longo dos últimos quatro anos.
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É tempo de um forte combate pela criação de condições para uma segunda "geringonça", em novo contexto e condições, e de se propor desde já acordos programáticos mais detalhados e exigentes.

A democracia é o único regime que permite a liberdade e o pluralismo, mas não celebra ditadores e rejeita a ditadura, a pressão política, a censura e a tortura.
Irene Flunser Pimentel, “Expresso” (sem link)

Nenhuma forma de poder é independente do sistema de ideias e valores que norteiam a sociedade.
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Só os que controlam o discurso, as narrativas e o imaginário da população a podem dirigir.
Rui Catalão, “Público” (sem link)

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