Nesta saída [do Reino
Unido da UE] releva-se muito o peso da economia inglesa e a sua influência
financeira, perspetivando-se a transição e o futuro das relações numa lógica
parcelar e imediatista.
(…)
O eixo atlântico
ressurgido tem como epicentro, no imediato, as propostas e interpretações pouco
recomendáveis de Boris Johnson e de Trump.
(…)
Neste 31 de janeiro,
ficaram alteradas as dinâmicas de definição do nosso futuro.
Há uma lição para os
nossos dias, em que mais do que sectarismo há tribalismo, uma das patologias da
sociedade e da política com mais efeitos nefastos nas democracias.
(…)
O tribalismo dos dias de
hoje (…) é no seu cerne antidemocrático, destruindo, com o precioso incentivo
das redes sociais, um espaço público mediado pela verdade, pelo saber, pelas
instituições da democracia, partidos e sindicatos, mas também pela família,
pela escola, e mesmo pela igreja.
Pacheco
Pereira, “Público” (sem
link)
Ora não lhe tendo [o povo]
dado [uma maioria absoluta], o PS tem de fazer opções de acordo com o que
considera ser o seu programa.
(…)
[O PS] parece cansado por
esses quatro anos de negociações com vista a que o povo português tivesse
melhores condições de vida e o recuperasse rendimentos que o PSD/CDS lhe
retirou.
(…)
Se o PS for por esse
caminho de “contatos” com o PSD é natural que acabe incontactável para as
esquerdas e regresse ao seu curso normal, agarrado aos contactos, construindo o
centrão.
(…)
Sempre que [o PS] fez
acordos com a direita perdeu.
Domingos
Lopes, “Público” (sem
link)
O “Acordo do Século”,
assim foi nomeado por Donald Trump, é o plano apresentado para supostamente
resolver o conflito israelo-palestiniano, mas foi feito à medida dos interesses
israelitas.
(…)
É uma imposição ao povo
palestiniano, reconhecendo as ocupações de colonatos recentes, atestando-os
como definitivos.
(…)
É a fuga em frente de dois
presidentes em apuros.
(…)
Quando a destituição
aperta, o oportunismo desperta: mais um jogo político feito à custa de um povo.
(…)
A proposta é mesmo esta:
um novo Estado palestiniano sem recursos essenciais como a água, reduzido no
território útil e com uma soberania descafeínada.
(…)
O plano de Trump propõe
pagar aos palestinianos para aceitarem a proposta.
(…)
Trump resume sempre tudo a
dinheiro e julga que a humilhação de um povo se consegue com um punhado de
dólares.
Pedro
Filipe Soares, “Público” (sem
link)
Será que Fernando Medina
ainda não percebeu os problemas que os vistos gold criaram em Lisboa?
(…)
É absolutamente
incomportável um casal jovem com um salário médio conseguir fixar-se na
capital. Mais novos e mais velhos estão a ser expulsos da cidade.
(…)
Estes vistos [gold] fizeram aumentar o preço especulativo
das casas e não contribuíram para que mais pessoas
viessem viver em Lisboa.
(…)
De acordo com a
Organização Não Governamental Transparência Internacional, estes vistos têm
enormes riscos de corrupção e de segurança não só para Portugal como para a
Europa.
(…)
Não há volta a dar, os
vistos gold são um Cavalo de Tróia para a corrupção e agravam o problema das
cidades.
Ricardo
Moreira, “Público” (sem
link)
Em vez de irracionalizarmos o
Holocausto como se ele fosse produto de uma maldade
extrema ou de um momento de insanidade
política, o que precisamos é de sobre ele fazermos “uma reflexão política que
procure abarcar o conjunto da humanidade”.
Manuel
Loff, “Público” (sem
link)
Enquanto os aspirantes a
líderes africanos continuarem a pensar que a política é simplesmente um caminho
de enriquecimento fácil e rápido, a tragédia do continente continuará.
(…)
Mesmo que uma nova
geração, melhor preparada, com um ego de outra forma, pareça apresentar-se com
o desejo de fazer algo pelos seus países, para entrar na história com nobreza,
o terreno já está bem minado pela sede de poder e pelo dinheiro incentivados
por vários lobbies.
(…)
Em Angola, a classe
assimilada que assumiu o poder em 1975 já desprezava "os pretos de pés descalços".
(…)
Eu próprio nunca fui tão
mal tratado na minha vida profissional como quando me entrego de corpo e alma
para dar uma contribuição útil ao desenvolvimento do meu país.
(…)
A solução, portanto, é
criar uma classe de governantes justos, servidores e não rentistas que trocam
favores às custas do povo.
Ricardo Vita, “Público” (sem link)
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