sábado, 1 de fevereiro de 2020

CITAÇÕES (531)


Nesta saída [do Reino Unido da UE] releva-se muito o peso da economia inglesa e a sua influência financeira, perspetivando-se a transição e o futuro das relações numa lógica parcelar e imediatista.
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O eixo atlântico ressurgido tem como epicentro, no imediato, as propostas e interpretações pouco recomendáveis de Boris Johnson e de Trump.
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Neste 31 de janeiro, ficaram alteradas as dinâmicas de definição do nosso futuro.

Há uma lição para os nossos dias, em que mais do que sectarismo há tribalismo, uma das patologias da sociedade e da política com mais efeitos nefastos nas democracias.
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O tribalismo dos dias de hoje (…) é no seu cerne antidemocrático, destruindo, com o precioso incentivo das redes sociais, um espaço público mediado pela verdade, pelo saber, pelas instituições da democracia, partidos e sindicatos, mas também pela família, pela escola, e mesmo pela igreja.
Pacheco Pereira, “Público” (sem link)

Ora não lhe tendo [o povo] dado [uma maioria absoluta], o PS tem de fazer opções de acordo com o que considera ser o seu programa.
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[O PS] parece cansado por esses quatro anos de negociações com vista a que o povo português tivesse melhores condições de vida e o recuperasse rendimentos que o PSD/CDS lhe retirou.
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Se o PS for por esse caminho de “contatos” com o PSD é natural que acabe incontactável para as esquerdas e regresse ao seu curso normal, agarrado aos contactos, construindo o centrão.
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Sempre que [o PS] fez acordos com a direita perdeu.
Domingos Lopes, “Público” (sem link)

O Acordo do Século”, assim foi nomeado por Donald Trump, é o plano apresentado para supostamente resolver o conflito israelo-palestiniano, mas foi feito à medida dos interesses israelitas.
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É uma imposição ao povo palestiniano, reconhecendo as ocupações de colonatos recentes, atestando-os como definitivos.
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É a fuga em frente de dois presidentes em apuros.
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Quando a destituição aperta, o oportunismo desperta: mais um jogo político feito à custa de um povo.
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A proposta é mesmo esta: um novo Estado palestiniano sem recursos essenciais como a água, reduzido no território útil e com uma soberania descafeínada.
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O plano de Trump propõe pagar aos palestinianos para aceitarem a proposta.
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Trump resume sempre tudo a dinheiro e julga que a humilhação de um povo se consegue com um punhado de dólares.
Pedro Filipe Soares, “Público” (sem link)

Será que Fernando Medina ainda não percebeu os problemas que os vistos gold criaram em Lisboa?
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É absolutamente incomportável um casal jovem com um salário médio conseguir fixar-se na capital. Mais novos e mais velhos estão a ser expulsos da cidade.
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Estes vistos [gold] fizeram aumentar o preço especulativo das casas e não contribuíram para que mais pessoas viessem viver em Lisboa. 
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De acordo com a Organização Não Governamental Transparência Internacional, estes vistos têm enormes riscos de corrupção e de segurança não só para Portugal como para a Europa.
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Não há volta a dar, os vistos gold são um Cavalo de Tróia para a corrupção e agravam o problema das cidades.
Ricardo Moreira, “Público” (sem link)

Em vez de irracionalizarmos o Holocausto como se ele fosse produto de uma maldade extrema ou de um momento de insanidade política, o que precisamos é de sobre ele fazermos “uma reflexão política que procure abarcar o conjunto da humanidade”.
Manuel Loff, “Público” (sem link)

Enquanto os aspirantes a líderes africanos continuarem a pensar que a política é simplesmente um caminho de enriquecimento fácil e rápido, a tragédia do continente continuará.
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Mesmo que uma nova geração, melhor preparada, com um ego de outra forma, pareça apresentar-se com o desejo de fazer algo pelos seus países, para entrar na história com nobreza, o terreno já está bem minado pela sede de poder e pelo dinheiro incentivados por vários lobbies.
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Em Angola, a classe assimilada que assumiu o poder em 1975 já desprezava "os pretos de pés descalços".
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Eu próprio nunca fui tão mal tratado na minha vida profissional como quando me entrego de corpo e alma para dar uma contribuição útil ao desenvolvimento do meu país.
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A solução, portanto, é criar uma classe de governantes justos, servidores e não rentistas que trocam favores às custas do povo.
Ricardo Vita, “Público” (sem link)

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