As
democracias nacionais e as instituições comunitárias são cada vez mais adornos
de circunstância nesta Europa obcecada com a trituração económica e social das
suas periferias internas.
(…)
É
claro que entre os signatários [PS, PSD e CDS] de um Tratado Orçamental que
impõe, sob pena de sanções, um défice estrutural de 0,5%, não há divergências
insanáveis, há sim convergências assinaláveis.
(…)
Visivelmente
tentada a parafrasear a análise política do ano, a chanceler alemã deixou no ar
a noção de que o País é bem-sucedido, as pessoas é que não...
O debate sobre a
reestruturação da dívida está fazendo o seu caminho.
(…)
As pessoas são todos os dias
convidadas a jogar a sua vida num casino às escuras e obrigadas a jogar com
cartas viciadas.
(…)
Porque coloca [o BCE]
dinheiro no sistema financeiro privado a taxas de 1% ou menos e obriga os
estados, como Portugal, a pagar taxas superiores a 5%?
No dia em que a origem dos bens de cada um estiver sujeita à
obrigatoriedade de comprovação da sua origem, no caso de suspeita, é provável
que haja mais moralidade pública e menos circulação clandestina de dinheiro e
de benesses ilícitas.
São
José Almeida, Público (sem
link)
O sistema financeiro está no epicentro da crise que vivemos e do
sofrimento injusto que esta está a infligir às crianças, mulheres e homens
deste país.
Boaventura
Sousa Santos, Público (sem
link)
A globalização económica
exige, de facto, que o sistema financeiro seja tratado como um bem público
comum e a sua gestão feita a nível global.
Eduardo Paz Ferreira, Expresso (sem
link)
Eles [Merkel e Draghi] sabem,
nós sabemos, toda a gente sabe, que a nossa dívida é impagável. Mas, pessoas de
bem mantêm as aparências.
Daniel Oliveira, Expresso (sem link)
Para compensar o sobrecusto
do capital [6,5%] (e, já agora, da energia), as empresas cortam… salários.
Pedro Santos Guerreiro, Expresso (sem
link)
Seguro faz de conta que
diverge, Passos faz de conta que dialoga e Merkel faz de conta que Portugal é
um sucesso.
Fernando Madrinha, Expresso (sem
link)
A equipa governamental, com o
escrúpulo das continhas certas que a leva a vender Mirós, sabe que a única
maneira de dois mais dois serem cinco é cortar nas pensões e nas prestações sociais.
Clara Ferreira Alves, Revista Expresso (sem
link)
Afinal, a pretensão dos
carrascos dos bens públicos de quererem fazer das suas vítimas (que deixam a
pele nas finanças) bufos amadores também pertence ao tempo da impunidade. Ou não?
Joana Amaral Dias, CM (sem
link)
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