Chegou hoje ao conhecimento público que
uma câmara hiperbárica oferecida pela associação Musubmar ao Hospital de Portimão
foi rejeitada pela administração do Centro Hospitalar do Algarve (CHA). A
câmara hiperbárica é um equipamento destinado a tratar vítimas de acidentes
descompressivos (mergulhadores), doentes diabéticos e com má circulação entre
outros, constituindo um investimento total de um milhão de euros.
A associação Musubmar que gere o projecto
de turismo subaquático Ocean Revival, perante a recusa da administração do CHA,
encontrou uma alternativa no Hospital Particular do Algarve, em Alvor. Já aí se
encontram a decorrer obras para instalar o referido equipamento – único no sul
do país – o qual entrará em pleno funcionamento no próximo Verão.
Recusar a oferta de um equipamento desta
importância por parte da administração de um hospital público constitui a
imagem de marca do actual Governo. Trata-se de uma situação que não significava
gastos de dinheiro do Estado (não existe esta desculpa) mas que dava uma boa
imagem internacional junto do turismo subaquático por parte de uma unidade
hospitalar pública. É óbvio que a ideia de fundo foi transferir para a esfera privada
mais um negócio relacionado com a saúde. Para que conste!
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