Se
este foi um ano em que em vez de discutirmos a dimensão dos cortes nos salários
e pensões, discutimos o valor de quanto eles aumentaram, isso fica a dever-se à
força de pressão e negociação dos partidos à esquerda do PS.
(…)
Um
ano volvido sobre o início da atual solução governativa com o suporte político
dos partidos de esquerda, o país está melhor e as pessoas têm um sentimento de
maior justiça.
As políticas em democracia são pela sua
própria natureza plurais e resultam de uma escolha livre e não da imposição do
“não há alternativa”.
(…)
Historicamente, há uma tradição ecológica de
direita, mas muitos dos agrupamentos mais activos criados nos últimos 50 anos
“movem-se” à esquerda.
(…)
O mundo novo que está a vir é um recuo no modo
de pensar, nas palavras e infelizmente nas acções.
Pacheco Pereira, Público (sem link)
Jogando a educação um papel fundamental na
aprendizagem e exercício de Direitos Humanos, não valerá também a pena pensar o
que está a ser feito, nomeadamente em Portugal, a este nível?
(…)
[Não será altura de se pensar em Portugal] uma
educação que vise uma alteração de atitudes e comportamentos,
uma auto e hetero-vigilância crítica no sentido do
cumprimento dos Direitos Humanos, num compromisso claro com a humanidade?
Maria José Casa-Nova, Público (sem link)
Ser racista ou xenófobo no século XXI é apenas
ser retrógrado e inculto. Ponto.
(…)
Os imigrantes em Portugal são hoje
complementares, mas não substituem a mão de obra nacional.
(…)
A imigração não é uma panaceia para os
problemas portugueses, mas é um recurso que o país não se pode dar ao luxo de
hostilizar.
Pedro Góis, Público (sem link)
Trump, Le Pen e outros querem o que quer o
neoliberalismo, mas sob forma fascista: aumentar as desigualdades, acabar com
os impostos sobre o grande capital e com isso impedir qualquer forma de
redistribuição
Isabel do Carmo e outro, Público (sem link)
Exigirmos que os nossos ídolos, desportivos ou
não, tenham comportamentos exemplares nas suas vidas e nos impostos que pagam
não é desejarmos o seu mal individual mas o nosso bem coletivo.
Pedro Santos Guerreiro, Expresso (sem link)
É irónico que a perspetiva reacionária que
tomou conta do sector da educação no espaço do centro-direita se tenha
apressado a reclamar louros por estes resultados [do PISA].
Pedro Adão e Silva, Expresso (sem link)
A
direita serve-se dele [Fidel Castro], usando-o para demonizar uma experiência
histórica que, em anos de constante apoio da política externa norte-americana a
ditaduras sanguinárias espalhadas por toda a América Latina, funcionou para
milhões como fator de esperança e um importante exemplo emancipatório.
As
sentenças do FMI são verdadeiras pérolas de sabedoria.
Nicolau Santos, Expresso diário (sem
link)
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