[A actualização do salário mínimo] é uma questão de
devolução do poder de compra roubado ao longo de anos.
(…)
Na concertação social, o Governo não avançou com
nenhuma medida significativa sobre contratação coletiva.
(…)A
própria ideia de que os impostos pagam aos patrões parte das suas obrigações
com os salários é extravagante, mas demonstra uma líquida facilidade para os de
cima num país que trata com tanta dificuldade os de baixo.
(…)
Mas, se é certo que os trabalhadores ficam a
ganhar – um em cada cinco recebe o Salário Mínimo, vão ter um aumento de 27
euros em 2016 e dentro de dois anos terão 600 euros – a estratégia de
nacionalizar a responsabilidade por parte do salário é perigosa.
Francisco Louçã, Público (sem link)
Renzi, como Valls em França,
conseguiu fazer o que nem Berlusconi (ou Sarkozy) conseguira: eliminar a
interdição do despedimento sem justa causa!
Manuel Loff, Público (sem link)
Há uma diferença entre quem
combate pela liberdade e quem combate o extremismo islâmico e entre quem
combate pela democracia e pela defesa dos direitos humanos e quem não os
aceita.
Amílcar Correia, Público (sem link)
Um paradoxo com efeitos
desastrosos governa aquilo que ainda resta da sociedade do trabalho: há cada
vez menos trabalho, mas quem o tem está submetido a ele em excesso.
António Guerreiro, Público (sem link)
[Trump] é um homem com uma alta
noção de si próprio, um “convencido”, e como esses defeitos não foram óbices
para ter a presidência, dificilmente mudará de estilo.
(…)
O desastre sírio, numa guerra
civil fomentada pelos americanos, franceses e ingleses, convencidos de que
derrubavam Assad sem consequências, um dos raros aliados russos na região, é um
dos maiores erros da política externa das potências ocidentais.
(…)
Putin tem uma política externa,
Trump não tem, nem quer ter, e quando a tiver será pactuada com Putin.
Pacheco Pereira, Público (sem link)
É uma constatação (…) que um
país integrado na União Europeia que quer a sua economia a crescer não pode
assentar num modelo produtivo de baixos salários.
(…)
Será preciso aguardar por 2017
para perceber se o Governo não perde a coragem política de cumprir o que
prometeu: uma dignificação do valor do trabalho que não passe apenas pelo
aumento do SMN.
São José Almeida, Público (sem link)
Como
para o ano há eleições, o Diabo já chegou – chegou para Passos.
Pedro
Santos Guerreiro, Expresso (sem link)
Em
2016, 37% dos novos contratos foram remunerados com o salário mínimo e o peso
do salário mínimo no emprego não pára de aumentar (20%)
Pedro
Adão e Silva, Expresso (sem link)
O
país não precisa de um presidente em roda livre, que promova o
nacional-porreirismo ao sabor dos títulos dos jornais.
Daniel
Oliveira, Expresso (sem link)
A
política económica de Trump, o “Brexit”, a incerteza sobre a atuação do BCE e a
fragilidade do sistema financeiro europeu são as grandes incógnitas para 2017.
Nicolau Santos, Expresso (sem
link)
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