[No caso do cinema], a semana em que se celebrou a
música de Sobral foi a mesma em que se assistiu a mais alguns episódios no
triste e lamentável caminho que tem sido o das políticas públicas nesta área.
(…)
Vale a pena lembrar que poucos campos da criação em
Portugal têm tido nos últimos anos tanto reconhecimento internacional quanto o
cinema.
(…)
O montante dos apoios [do Estado ao cinema] em 2017
sofreu uma redução de cerca de 20%, que o Secretário de Estado e o Ministro
tentaram ocultar confundindo os números.
Haverá alguém que, talvez agora mais
discretamente, nos vai lembrar a percentagem de jovens obesos por serem
condenados a alimentação deficiente, ou os dois milhões e meio de pessoas com
menos de 400 euros por mês.
(…)
A nossa língua, que é a base da nossa
comunicação na nossa comunidade e portanto a gramática da nossa democracia, é a
nossa forma de viver no mundo, mesmo quando o compreendemos noutras línguas.
(…)
Cantar em português num festival europeu e nos
dias de hoje é uma atitude corajosa.
Francisco Louçã, Público (sem link)
Lamentavelmente, ao invés da prevista
regularização no sector público, tem-se agravado a precarização das relações
laborais no sector privado, sobretudo, dos jovens.
(…)
A precariedade laboral, acompanhada de baixos
salários, provoca o aumento da pobreza e causa sérios danos na saúde física e
psíquica dos trabalhadores e das suas famílias.
Fausto Leite, advogado especialista em Direito
do Trabalho, Público (sem link)
Não deve o Estado procurar resolver o problema
individual das pessoas e procurar atalhar o drama humano que é para cada
indivíduo o desemprego?
São José Almeida, Público (sem link)
O que se nota hoje em Portugal é uma
dificuldade em lidar com o passado colonial.
António
Tomás, antropólogo, Público (sem link)
Francisco dá o exemplo da simplicidade e da
frugalidade, na linha do quadro moral que associa, desde a Antiguidade
Clássica, essas escolhas à sabedoria e à felicidade.
Bárbara Reis, Público (sem link)
A verdade é que se a contestação social do
movimento popular [em França] não for bem-sucedida na resistência ao choque que
se avizinha, a fórmula “Macron 2017 = Le Pen 2022” corre o risco de se
confirmar.
João Rodrigues, Público (sem link)
É, entre o monarca absoluto saudita a quem vai
vender armas e tratar de outros negócios e o Netanyahu da extrema-direita de
Israel a quem prometeu todo o apoio, que Trump se sente bem.
Domingos Lopes, Público (sem link)
Sempre que aparece um político a proclamar que
não é de esquerda nem de direita para tentar sacar votos em ambos os lados, é
certo e sabido que se trata de um político de direita.
Só a força da denúncia e a pressão da opinião pública
pode regenerar um sistema em falência de órgãos.
Pedro Santos Guerreiro, Expresso (sem link)
Pobreza aumenta obesidade.
Título do
Expresso (sem link)
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