Não é segredo para nenhum dirigente político do
mundo, independentemente da sua posição ideológica ou religiosa que o Daesh é
directamente apoiado pela Arábia Saudita com armas, dinheiro e a ideologia
wahabbi.
Donald Trump, de visita à Arábia Saudita, acaba de
assinar um contrato de venda de armas com este país, no valor de 100 mil
milhões de dólares, que, como se sabe, também foi apoiado por Bush e Obama.
Alem disso, o bombista que esta segunda-feira se fez explodir em Mancheter,
provocando 22 mortos e mais de seis dezenas de feridos era de origem líbia,
onde os Estados Unidos fundaram e armaram a al-Qaeda, denominada “rebeldes
moderados” para derrubarem Gadaffi.
Em entrevista ao jornal i da passada sexta-feira,
Marisa Matias recordava duas situações recentes que não auguram nada de bom em relação
em relação ao que a Europa pode esperar no que diz respeito a ataques terroristas:
1) Semanas depois do atentado de Paris, Hollande estava a condecorar um príncipe
saudita; 2) A própria eurodeputada do Bloco de Esquerda apresentou duas vezes a
proposta de que houvesse embargo de venda de armas a terroristas e essas
propostas nunca passaram.
Dito isto, é
absolutamente claro que os cidadãos europeus vão pagar com as suas vidas os
resultados de negócios fabulosos que beneficiarão uma pequena minoria.
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