Da
edição impressa do Correio da Manhã (CM) de ontem (18-05-2017) retirámos a
seguinte notícia:
A
Galp já não vai fazer o furo de propeção de petróleo no mar, a cerca de 50
quilómetros da costa vicentina, em frente de Aljezur. O prazo termina no final
de maio e fonte oficial da petrolífera garantiu ao CM que não está prevista
nenhuma perfuração até ao dia 31.
O
consórcio liderado pela italiana ENI já equacionara um adiamento quando, no
início deste ano, pediu prorrogação por mais um ano, o que foi recusado pelo
Executivo, apurou o Correio da Manhã.
A
realização do furo chegou a estar programada para o verão passado, mas o
prolongamento do período da consulta pública acabou por inviabilizar a
operação. Como se tratou de um atraso imputável ao Estado, o Governo prolongou
a autorização para este ano. O novo período, entre abril e maio de 2017, foi
definido pelo próprio consórcio, e aprovado pela Entidade Nacional para o
Mercado de Combustíveis (ENMC).
A
Galp continua com uma licença até janeiro de 2019 para fazer outros estudos na
área concedida pela Direção-Geral de Recursos Marítimos.
A
concessão para a prospeção e exploração de petróleo na costa vicentina, cujo
contrato remonta a 2007, tem sido alvo de contestação por autarquias, políticos
e associações ambientais. Neste âmbito foram mesmo instauradas duas providências
cautelares para travar a realização do furo.
Da leitura desta notícia há duas ilações que
podemos tirar de imediato:
-
Quando lutamos por uma causa nobre, umas vezes ganhamos e outras perdemos. Mas,
se não lutarmos perdemos sempre…
- Em relação ao caso em apreço, ainda não
devemos comprar já os foguetes porque, vencer uma batalha é apenas um caminho
para se vencer a “guerra” contra a prospecção de petróleo no Algarve. É preciso
estarmos muito atentos!
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