Toda a gente sabe que Pacheco Pereira é um elemento desalinhado da orientação oficial do PSD. Pensa pela sua cabeça – honra lhe seja feita – o que significa que, muitas vezes, é um forte crítico das medidas emanadas pelos governos liderados pelo seu partido. Se as suas objecções coincidem com as da oposição é por mera coincidência. Por isso devemos dar-lhe algum crédito ao que afirma e escreve sobre algumas situações. É o que sucede em relação à situação das finanças regionais da Madeira.
O que Pacheco Pereira escreve hoje na revista “Sábado” pode ter o acordo de qualquer pessoa da oposição, nomeadamente, à esquerda.
O que o eleitorado deve saber antes de votar na Madeira
“Fazer eleições na Madeira sem se saber, pelo menos nas suas grandes linhas, qual o balanço das finanças regionais e quais as linhas gerais do “plano de ajustamento”, como gosta de dizer o nosso ministro das Finanças, não é bom para a democracia e para a liberdade de voto dos madeirenses. Seria o mesmo que querer adiar o conhecimento do memorando da troika para depois das últimas eleições legislativas. Assim, quem votou tinha uma ideia geral do que foi o governo Sócrates, das medidas que o pedido de ajuda externa implicava, como é suposto conhecerem o verdadeiro défice da Madeira, as responsabilidades do governo de Jardim e qual vai ser o peso do “ajustamento” para os madeirenses e o realismo de qualquer programa eleitoral.”
O que Pacheco Pereira escreve hoje na revista “Sábado” pode ter o acordo de qualquer pessoa da oposição, nomeadamente, à esquerda.
O que o eleitorado deve saber antes de votar na Madeira
“Fazer eleições na Madeira sem se saber, pelo menos nas suas grandes linhas, qual o balanço das finanças regionais e quais as linhas gerais do “plano de ajustamento”, como gosta de dizer o nosso ministro das Finanças, não é bom para a democracia e para a liberdade de voto dos madeirenses. Seria o mesmo que querer adiar o conhecimento do memorando da troika para depois das últimas eleições legislativas. Assim, quem votou tinha uma ideia geral do que foi o governo Sócrates, das medidas que o pedido de ajuda externa implicava, como é suposto conhecerem o verdadeiro défice da Madeira, as responsabilidades do governo de Jardim e qual vai ser o peso do “ajustamento” para os madeirenses e o realismo de qualquer programa eleitoral.”
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