quinta-feira, 29 de setembro de 2011

DOZE SEGURANÇAS DOZE

“Disse-me Rita Brandão Guerra, deste jornal, que Sua Excelência se fez acompanhar [aos Açores] de 30 pessoas, 12 seguranças, dois fotógrafos oficiais, médico e enfermeira pessoais, dois bagageiros e um mordomo inclusos” é uma informação retirada de um artigo de opinião do prof. Santana Castilho (“Público” 28/9) que não surgiu em nenhum dos principais órgãos de comunicação social tanto quanto temos conhecimento.
Numa altura em que tanto se fala em contenção das despesas públicas não se compreende que o Presidente da República se sinta na necessidade de levar uma dúzia de seguranças para uma curta visita à Região Autónoma dos Açores onde até as vacas se riem para ele, satisfeitas com a forma como o pasto cresce verdejante…
É certo que se trata de uma despesa insignificante para o erário público mas que tem um aspecto simbólico para o cidadão comum que a tem de pagar. Os exemplos devem vir de cima. Sempre! Não só quando servem de propaganda.

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