O resultado [do decréscimo significativo de
nascimentos] é o da transformação de Portugal de um dos países mais jovens da
Europa em 1970 num dos países mais envelhecidos do mundo no presente.
(…)
O povo sabe e não esquece que o Governo e as suas
políticas são os mais eficazes dos contracetivos.
(…)
Quer o Governo fomentar a natalidade em Portugal? Pois
bem, assuma a estabilidade dos vínculos laborais como imprescindível, imponha
os direitos de todos à saúde, à educação e ao trabalho, proteja o País contra
os credores permitindo que a economia cresça, faça do futuro com todos e não do
presente para alguns o seu foco.
O
Banco de Portugal, preocupado fundamentalmente com a não ampliação do pânico e
com operações de charme, corre atrás dos estragos [do GES] e não divulga factos
que possibilitem uma informação responsável dos portugueses.
(…)
O
entendimento ou consenso, tão reclamado pelo presidente da República, seria
sempre orientado para a execução das incumbências do Governo externo (a UE e o
FMI) e jamais faria combate aos poderes internos que nos desgovernam.
A crise moral que atravessamos,
traduz-se nisto: condenamos carteiristas à cadeia em nome da Justiça e tratamos
com deferência e apresentamos como exemplo organizações criminosas que operam
em grande escala, como os bancos.
José Vitor Malheiros, Público (sem link)
Não confundamos: criticar governo
e militares israelitas não significa atacar todos os israelitas. E menos ainda
significa ser antissemita e atacar todos os judeus, como agora se tornou
obsessão dizer.
Manuel Loff, Público (sem link)
Talvez o BES, por ser apontado
por tantos como o banco do regime pré e pós-25 de Abril, possa ser o pretexto
ideal para fazer tábua rasa de uma forma de fazer política e de gerir os
compadrios, se não pessoais, pelo menos de regime.
Gustavo Cardoso, Público (sem link)
PS e Marinho Pinto tinham-se comprometido a apoiar
outro candidato à presidência da Comissão Europeia. Estes nove eleitos não
conseguiram aguentar umas semanas sem quebrar uma promessa eleitoral.
Curiosamente, os mesmos que se apresentam a falar
de risco moral associado ao Estado social não aplicam a mesma bitola ao
comportamento dos banqueiros.
Pedro Adão e Silva, Expresso (sem link)
Não acredito ser possível fazer funcionar uma
sociedade verdadeiramente humana, digna, decente e solidária com tais
pressupostos [do neoliberalismo].
António Casimiro Ferreira, Prof. universitário, Expresso
(sem link)
Não tivesse o “dono disto tudo” rebentado com
muitas fortunas e até poderia prever aqui que viria a gozar descansado a sua
reforma.
Daniel Oliveira, Expresso (sem link)
A descida dos juros da dívida resulta apenas do
facto de que os mercados financeiros têm hoje a perceção de que o BCE não
deixará cair nenhum Governo em incumprimento.
Paul De Grauwe, prof. Universidade Lovaina, Expresso
Economia (sem link)
Todos os mortos são iguais, mas alguns são mais iguais
do que outros.
Clara Ferreira
Alves, Revista Expresso (sem link)
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