Um professor que põe a aquisição da consciência de
si de cada um dos seus alunos acima do cumprimento escrupuloso do programa será
inapelavelmente punido por um sistema que é suposto produzir engenheiros,
gestores ou médicos muito competentes mas não homens e mulheres críticos,
sensíveis e com convicções.
(…)
Preocupam-me os erros ortográficos dos professores
na prova de avaliação a que foram sujeitos. Preocupam-me muito mais os erros
que sucessivos ministérios têm cometido na formação para a fidelidade à vocação
para ser professor.
A “off-shorização” política,
económica e cultural é a estratégia ganhadora que caracteriza aquilo a que
Warren Buffet, um dos grandes investidores do século XX, chamou de “guerras de
classe”. Uma guerra que, segundo o mesmo, está a ser ganha, pelo menos, até
agora pela classe “ultra-rica”.
Gustavo Cardoso, Público (sem link)
Os partidos de poder tendem a
esquecer os velhos valores e a abandonar a própria ideologia de raiz (quando
muito invocam-na como mera retórica).
Elíseo Estanque, Público (sem link)
O seu [de Marinho Pinto] posicionamento político
será uma mistura azeda entre Alberto João Jardim e José Sócrates - sem
carnavais e engenharias - e o seu autoproclamado pensamento de esquerda diz-nos
tanto sobre a sua conduta como o benfiquismo de Vale Azevedo.
Na empresa (PT) estão todos contra todos. Aqueles que
até aqui se abraçavam agora lincham-se e lixam-se. Há atas alteradas. Há acusações.
E há muitas perguntas por responder.
Pedro Santos Guerreiro, Expresso (sem link)
Manifestamente a ação do BdP no caso BES nasceu
torta.
Pedro Adão e Silva, Expresso (sem link)
O político [como Marinho Pinto] que aposta na
ignorância e em sentimentos primários tende a conquistar eleitores mais
desinformados e menos exigentes.
Daniel Oliveira, Expresso (sem link)
Foi a primeira vez na história que um país [no caso
em apreço, a Argentina] estava disposto e tinha possibilidade de pagar aos seus
credores, mas foi impedido de o fazer por um juiz.
Joseph Stiglitz e Martin Guzman, Expresso Economia (sem link)
A música da intervenção externa parou, mas o executivo continua a
dançar. E a fazer-nos dançar daqui para fora.
Joana Amaral Dias, CM (sem link)
Os detentores das grandes fortunas sempre depositaram confiança
nos "Espíritos"[Santos] e investiram largos milhões neste papel comercial,
mas, curiosamente, ninguém os ouve a reclamar. Porque será?
(…)
Durão Barroso meteu uma cunha e arranjou um ‘tacho' para o filho
no Banco de Portugal. Uma atitude que afronta as centenas de milhar de jovens
desempregados.
Paulo Morais, CM (sem link)
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