Isto
anda tudo ligado como diria alguém. A finança e o poder andam de mãos dadas tomando
o povo por parvo. Desavergonhados, todos eles, fazem da mentira o seu modo de vida,
como já todos nos apercebemos. Confiam demasiado na nossa apatia colectiva,
acreditando que ela durará para sempre com a ajuda do futebol, das telenovelas
e de outras formas de lavagem ao cérebro dos portugueses. Brincam connosco
porque desconhecem ou já se esqueceram dos momentos da nossa história em que o
povo decide quando chega a hora de acabar a brincadeira…
Depois
da conversa em família de Carlos Costa, mais uma vez nos apercebemos que, mais
tarde ou mais cedo, apesar dos arrebiques da linguagem usada, ainda que por
caminhos ínvios, quem vai pagar a conta gerada pelos actores das falcatruas
ligadas ao BES são os do costume.
Miguel
Guedes acerta em cheio no que escreve hoje no JN ao afirmar:
"Os
ricos que paguem a crise", lia-se nos murais do PREC. Desejo fatal e
engano histórico: não pagam, nem mesmo quando a crise é deles. A solução para o
"Novo Banco" está intimamente ligada aos contribuintes e chegará aos
nossos bolsos mais cedo ou mais tarde. Os actores da crise, com património de
milhares de milhões de euros, vêem os murais do PREC em livros com papel
couché. E riem-se. É por de mais evidente que andou muita gente a fazer de
conta que não sabia ou a não querer saber do que quer que seja quando tinha
obrigação de saber, regular e actuar.
Mais Aqui
Sem comentários:
Enviar um comentário