Se os compromissos com os credores fossem mesmo
para cumprir - como tanto sublinha quem nos governa - os trabalhadores
portugueses já deviam receber 500 euros de salário mínimo desde 2011.
(…)
Esta redução dos encargos dos patrões como
contrapartida de um aumento indigno de um salário mínimo indigno configura uma
negociata política indigna.
(…)
Em nome do que não aconteceu nem vai acontecer, a
Comissão põe o governo em sentido e ameaça-o com castigo se lhe ocorrer
lembrar-se dos pobres.
Nesta
UE, apenas há espaço de poder para a Alemanha e seus satélites, disponibilidade
para a concretização de programas de direita e de receitas do capitalismo
neoliberal.
(…)
A
UE está a transformar-se numa federação sem democracia, construída às
escondidas dos seus cidadãos.
(…)
Os
cidadãos de cada país continuam com o direito de voto, mas cada vez sentem mais
que pouca diferença faz em quem votam ou que programa elegem.
O carácter de longo prazo da
questão demográfica torna-a suficientemente etérea e não verificável no curto
prazo para servir à propaganda do Governo.
São José Almeida, Público (sem link)
[Sócrates e Passos] marcaram a
chegada ao poder de uma geração de governantes muito iguais entre si, gente mal
formada, mal preparada, mal-educada, mal instruída e mal-intencionada.
Pacheco Pereira, Público (sem link)
O Tratado Orçamental e as regras do euro foram
pensados para que, independentemente do resultado das eleições, a política se
mantenha, e a democracia é exactamente o contrário disso.
Se o PS não quer ficar condenado a governar como a
direita, tem ainda muito que pensar e pensar de forma diferente.
Pedro Adão e Silva, Expresso (sem link)
A impunidade é o plasma dos negócios do
enriquecimento ilícito.
Pedro Santos Guerreiro, Expresso (sem link)
A reação de Bruxelas ao aumento do salário mínimo
em Portugal revela a pesporrência como nos vê.
Nicolau Santos, Expresso Economia (sem link)
Marinho
Pinto, recentemente eleito eurodeputado mercê da sua frontalidade, já veio
anunciar que abandona o lugar, violando o contrato com o eleitorado.
O
PSD e o CDS chumbaram a audiência a Paulo Portas, logo a senhora [deputada do
PSD Mónica Ferro relatora da “Comissão dos Submarinos] declara que "nenhum
decisor político ficou por ouvir".
Continua a parecer-me que, em condições normais, as
grandes decisões que [os partidos] tomam devem caber em primeiro lugar aos seus
próprios militantes.
Rui Bebiano,
Diário as beiras (sem link)
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