O que este livro [título: “Os facilitadores”] traz
para o centro do debate público é afinal o conteúdo do Estado informal e
labiríntico que há em Portugal. Conhecíamos a sua versão de alterne, a
triangulação entre especulação imobiliária, clubes de futebol e poder
autárquico. Ficamos agora a conhecer melhor a sua versão palaciana, a
triangulação entre sociedades de advogados, grupos empresariais e dirigentes
políticos.
Como
é possível, com um mínimo de realismo, [Durão Barroso] dizer que a União
Europeia (UE) está hoje melhor do que estava quando assumiu a presidência da
Comissão?
(…)
Parece
inquestionável que [Durão Barroso] fez dos europeus carne para canhão na dura
guerra que o neoliberalismo económico e financeiro tem em marcha.
(…)
Durão
Barroso foi o matreiro promotor das políticas de austeridade,
(…)
A
UE é hoje um navio cheio de rombos em rota perigosa.
Não existem hoje falta de
propostas políticas, pois há alternativas ao que temos vindo a experimentar
tanto à esquerda quanto à direita na governação europeia desde 2008.
Gustavo Cardoso, Público (sem link)
Este [José Sócrates] é o mesmo
homem que escolheu perorar sobre a tortura como tema da sua tese de mestrado,
depois de ter sido chefe do Governo de um país usado pelos americanos para
transportar ilegalmente prisioneiros, detidos também ilegalmente, para prisões
não menos ilegais onde se torturava contra todas as convenções internacionais.
Manuel Loff, Público (sem link)
O que os juízes-conselheiros [do
STA] não podem é emitir uma sentença em que não respeitam a legislação do país
e os direitos dos cidadãos inscritos na Constituição e nas leis.
São José Almeida, Público (sem link)
Os trabalhadores reformados do
Metro não têm muitas defesas, mas têm razão, razão política e razão moral, o
que não é pouco.
Pacheco Pereira, Público (sem link)
As
crianças pobres que façam tudo certo na escola mesmo assim não ultrapassam as
ricas que cometem erros.
O
relatório que [a Comissão Parlamentar de inquérito aos negócios de armamento]
agora produz não é mais do que uma tentativa de branqueamento da corrupção.
Não
sabemos se o Governo é movido por uma fúria ideológica contra o Estado ou se
tem apenas enormes níveis de incompetência.
Pedro
Adão e Silva, Expresso (sem link)
Depois da queda do muro de Berlim,
com o apogeu da globalização económica, assistimos a um processo de desregulação
do capitalismo financeiro.
Daniel Oliveira, Expresso (sem
link)
O que o ministro Machete revela
é, antes de mais, ausência de qualquer plano no governo para fazer o que quer
que seja.
Pedro Santos Guerreiro, Expresso (sem link)
O Moedas era o político feito vassalo
de ocasião, que os senhores com a mansão a arder esperavam lesto com a
mangueira e o extintor.
Clara
Ferreira Alves, Revista Expresso (sem link)
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