A
empresa Australis Oil & Gas chegou a Portugal em 2015 e detém dois contratos – “Batalha” e
“Pombal” – que prevêem a exploração por 8 anos de uma área de cerca de
2.500 km², abrangendo os distritos de Coimbra, Leiria e Santarém, em área
emersa (o chamado onshore) do território
do continente.
Mas
esta não é uma história apenas sobre prospecção e extracção de gás e petróleo.
É também sobre a promiscuidade entre público e privado, sobre a batalha entre
os interesses de exploração dos recursos energéticos e as alterações climáticas
e sobre a forma como o Estado colabora com a destruição do ambiente, permitindo
a extracção e usando a lei como escudo para aparentar cautela e posse do
mandato popular; quando na verdade todo o processo é uma farsa que começa e
acaba nos corredores do Estado, sociedades de advogados e corporações da
indústria extractiva. É um processo que requer alguma paciência e atenção.
Ponderem ir buscar café antes de começar.
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