sábado, 3 de agosto de 2019

CITAÇÕES


[O relatório da Comissão Independente para a Descentralização mostra a sua] independência com um alinhamento que é uma derrota para PS e PSD pois conclui que a verdadeira descentralização só é possível com a regionalização.
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Dos lados de Belém não sopram bons ventos para a regionalização e isso assusta até alguns dos seus fervorosos defensores.
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Rui Rio ainda não se pronunciou, mas veremos se também este apaixonado pela regionalização não irá colocar um balde de água fria nas expetativas.
Pedro Filipe Soares, “Público” (sem link)

A ascensão do CDS pode bem fazer-se à custa da comédia e das vagas adicionais para pagantes ricos nas universidades públicas que esta semana Assunção Cristas defendeu.

O campo sindical – não de agora, mas desde há décadas – perdeu muito da sua combatividade e espírito de luta coletiva.
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Em tempos de individualismo e alheamento político dos trabalhadores, prevalecem os interesses egoístas.
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Os núcleos mais conscientes e politicamente ativos do operariado sofreram com a prisão e perseguição sistemática dos aparelhos repressivos do Estado autoritário ao serviço da elite do poder.
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Andam espectros a assombrar os trabalhadores alheados da verdadeira cultura sindical... e outros espectros ameaçam as democracias ocidentais.
Elísio Estanque, “Público” (sem link)

Quatro décadas de terror, repressão, morte, tortura e pobreza marcam a Guiné Equatorial de Teodoro Obiang – hoje, o chefe de Estado há mais tempo no poder, em todo o mundo.
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Em 189 países, a Guiné Equatorial ocupa o 149.º lugar do Índice de Desenvolvimento Humano das Nações Unidas.
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Pouco mudou na Guiné Equatorial desde há 40 anos, apesar de riquíssima em recursos naturais que poderiam tirar toda a população da miséria.
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A pena de morte que, apesar dos compromissos assumidos ao mais alto nível, permanece no regime penal da Guiné Equatorial, mesmo que em moratória.
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É [decisivo] que os países que se regem pelo cumprimento dos princípios e regras fundamentais de sociedades orientadas para o bem comum, para o desenvolvimento e para o bem-estar dos seus povos, exijam, de uma vez, que [o regime de Obiang] cumpra, promova e garanta os direitos humanos de todas as pessoas.
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Países como Portugal, que se querem promotores de uma ordem multilateral assente no normativo de direitos humanos, não podem aceitar fazer clube [CPLP] com um regime como aquele que reina em Malabo há 40 anos.
Pedro A. Neto, “Público” (sem link)

Em vez de se assumir que a divulgação de informação é em si mesma positiva e transformadora, é necessário mais diálogo e debate público e político sobre a transparência e sua relação com a democracia, os mercados globais e o poder.
Eunice Castro Seixas, “Público” (sem link)

O Bloco priorizou este tema [da habitação] e por isso temos um acordo de governação para a cidade [de Lisboa] que estabelece um programa de renda acessível totalmente financiado e gerido pela câmara municipal.
Ricardo Moreira, “Público” (sem link)

A categoria do “proletário”, nas suas representações políticas, pertence ao passado, mas na verdade deu-se uma proletarização que atinge até as profissões liberais (os professores são um bom exemplo).
António Guerreiro, “Público” (sem link)

Parece-me que as jovens democracias da América Latina assumem uma peculiaridade neste contexto, por continuarem a cortejar o seu passado mais obscuro.
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Ditaduras tendem ao infinito pela força. Democracias só tendem à continuidade pela liberdade. A mais perfeita das ditaduras não se compara, nem de longe, à mais imperfeita das democracias.
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É preciso estar atento, democracias exigem acompanhamento permanente dos, e entre, seus órgãos.
Pedro Sampaio Minassa, “Público” (sem link)

O principal determinante de sucesso dos jovens portugueses é a família onde nascem.
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Cristas parece não ter pudor em avançar com uma ideia que só serve para ajudar meia dúzia de filhos e filhas de boas famílias como a sua.
Susana Peralta, “Público” (sem link)

O desafio do desenvolvimento em África nunca consistiu na falta de soluções, nem mesmo de meios. Em certo sentido, o maior problema consistiu na fraca capacidade africana de gerir os efeitos das soluções.
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A pobreza não existe apesar de tudo quanto se faz para a combater; ela existe também por causa do que se faz para a combater.
Elísio Mocamo, “Público” (sem link)

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