[A questão] é saber de que regulação precisamos
para defender os direitos de quem trabalha, para defender os utentes que têm
direito a ser bem tratados nos serviços de transporte e para defender cidades
que sejam equilibradas.
(…)
A caricatura entre os supostos “lavadinhos da Uber”
e os “rudes de bigode dos táxis” não passa disso mesmo e serve de pouco.
As divergências são muitas entre BE e PS. Não serão
tantas, [mas] também são reais e existem com o PCP, mas há um compromisso comum
que é extraordinariamente importante, que é parar o empobrecimento a que o país
esteve sujeito nos últimos anos.
A
partir do próximo ano a atualização [das reformas] será feita com base no
aumento extraordinário que foi feito aos pensionistas, o que garante um aumento
estrutural
(…)
Este
é o orçamento do Governo do PS, mas que tem a marca das posições do Bloco de
Esquerda
(…)
O
acordo do Bloco de Esquerda com o governo é muito claro. Há acordo enquanto
houver uma estratégia de devolução de rendimentos.
Percebemos que os argumentos da direita se resumem
à coca-cola. É uma direita coca-cola que está preocupada com o assalto à
coca-cola.
(…)
[O Bloco] está a preparar alterações que podem
trazer mais justiça [em questões como a sobretaxa]
Se
o Nobel fosse um prémio à coerência política, talvez mesmo só Churchill e Saramago,
cada um do seu lado, tenham merecido os deles (na literatura, também, coisas do
diabo…).
Uma
política social consistente tem que se dedicar a levantar a segurança social.
Francisco
Louçã, Público (sem link)
Perante
as bolsas de resistência do conservadorismo atávico, a luta pela paridade de
género, a luta e a concretização do reconhecimento do direito à dignidade de
todos é uma batalha de todos os dias.
São
José Almeida, Público (sem link)
A
direita é hoje uma entusiasta do investimento público, do fim da austeridade,
de uma baixa generalizada de impostos, em particular para os mais ricos, do
acelerar de “reversões” de medidas que ela própria tomou como sendo temporárias
no IRS e — espante-se! — pouco entusiasta do controlo do défice e da execução
orçamental, coisas “menores” que são obsessão deste Governo.
(…)
E
porque não dizer que Mariana Mortágua queria aplicar o “imposto Passos Coelho”?
Pacheco
Pereira, Público (sem link)
Uma
dívida pública de 130% do PIB é uma dívida pública de 130% do PIB, que só prova
a mistificação de que tivemos uma saída limpa.
Pedro
Santos Guerreiro, Expresso (sem link)
É
sintomático que um ano passado desde as eleições, a questão já não seja tanto a
viabilidade ou a duração da “geringonça” mas as novas formas que esta solução
pode assumir.
Pedro
Adão e Silva, Expresso (sem link)
No
comércio, as grandes superfícies, que por cá se multiplicaram sem freio
público, esmagaram os produtores, sugando-lhes toda a margem de lucro.
Daniel Oliveira, Expresso (sem
link)
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