No
mainstream europeu decidiu-se que fugir à guerra merece palavras de consolo,
mas fugir á pobreza merece muros legais e desconsideração.
(…)
O
humanismo europeu tem esta desdita: vive melhor com passadeiras vermelhas do
que com andaimes e enxadas.
José
Manuel Pureza, Diário as beiras
O governo tem que se virar para o esforço para
adequar as pensões, as que foram congeladas e as que não permitem uma vida
digna, e esse é um grande projecto nacional.
(…)
Bruxelas não tem outro programa que não seja
cortar na segurança social. É bom que Portugal siga por outro caminho.
Francisco Louçã, Público (sem link)
Em perda rápida de representatividade, as
forças políticas deste centrão [europeu] queixam-se daqueles a que,
para sua conveniência, chamam os “populistas”, com a mesma deliberada ligeireza
com que habitualmente falam do “terrorismo” dos outros.
(…)
Com a extrema-direita pode-se sempre falar de
austeridade desde que ela afete apenas as minorias e se negue a Bruxelas o
acolhimento de um só refugiado que seja.
Manuel Loff, Público (sem link)
A democracia existe porque existem regras que
garantem a igualdade de tratamento de todos/as face ao Estado.
São José Almeida, Público (sem link)
[O CETA e o TTIP] são acordos políticos
assentes numa imposição de concepções económicas e sociais que fazem recuar
muitas conquistas sociais e políticas que, em particular na Europa, se
considerava estarem adquiridas.
(…)
Algumas coisas que têm sido escritas a
propósito das dificuldades colocadas pela Valónia [para aceitar o acordo CETA]
são sinistras, porque representam a tentação autoritária da actual Europa de
impor contra tudo e contra todos as soluções que só interessam a alguns.
Pacheco Pereira, Público (sem link)
É no registo das questões ambientais que
aspectos decisivos, da vida, do mundo e das sociedades, se decidem e se
decidirão.
Luísa Schmidt, Expresso (sem link)
Sem bem estar não há forma de o apoio à
democracia ser incondicional.
Pedro Adão e Silva, Expresso (sem link)
O que está em causa para Berlim e para a sua
correia de transmissão, o presidente do Eurogrupo, não é a evolução das contas
públicas mas sim a orientação político-económico do Governo PS, apoiado pelo
Bloco e pelo PCP.
Vivemos tempos em que a ética e o caráter são coisas
absolutamente secundárias.
Joaquim Norberto Pires, Diário as beiras
Sobretudo não estava previsto que PS, BE e PCP
conseguissem provar que é possível cumprir as regras dos tratados europeus por
outros caminhos que não os cortes dos salários e pensões e o desmantelamento do
Estado social.
Nicolau Santos,
Expresso Economia (sem link)
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