“O comando da precariedade é MEO. Melhores salários e
estabilidade laboral”, foi uma das frases usadas na greve levada a cabo por
cerca de 200 trabalhadores na segunda-feira.
Os trabalhadores em greve no call center da PT/Meo no
Porto exigem um aumento de salário para os 600 euros e a integração na empresa.
Ao todo serão cerca de 400 trabalhadores subcontratados pela agência Manpower
nesta situação, afirmou à agência Lusa Nelson Leite, do Sindicato Nacional dos
Trabalhadores das Telecomunicações e Audiovisual (Sinttav).
“Nós não estamos a fazer um trabalho temporário, eu
trabalho há 16 anos para a MEO. Trabalhei na Boavista, trabalhei em Santo
Tirso, trabalho aqui, há 16 anos, ou seja, a empresa deveria contratar-nos como
empregados deles, não como da Manpower, porque por quem nós damos o nome quando
estamos a atender o telefone é a MEO. Nós não dizemos ‘boa tarde, Manpower’;
dizemos ‘boa tarde, MEO’”, afirmou Elisabete Magalhães, uma das trabalhadoras
em greve que, à semelhança de muitas outras, ganha o salário mínimo.
As empresas (Meo e Manpower) sempre se recusaram a
ouvir as reivindicações destes trabalhadores, expressas em plenários em
novembro e dezembro. “Não se dignam a ouvir as nossas preocupações, nada. Eles
não valorizam o nosso trabalho"
Os trabalhadores
vão continuar a exigir 600 euros de salário para quem hoje ganha o salário
mínimo e um aumento de 4%, nunca inferior a 40 euros, para quem ganha acima
desse valor.
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