In Diário de Coimbra
Se
é certo que as pessoas não são números, a verdade é que não podemos ficar
indiferentes perante cerca de três centenas de milhares de seres humanos que já
pereceram no conflito sírio, sendo que os feridos inválidos para toda a vida não
estão aqui contabilizados.
Estes cidadãos do Médio Oriente contam
muito pouco para os principais responsáveis pela guerra que se trava na Síria. Fossem
eles pessoas de nacionalidade norte-americana ou de qualquer país ocidental e
todos os dias assistiríamos nos meios de comunicação social ao desenrolar dos
pormenores mais ínfimos da tragédia. Basta lembrarmo-nos do que aconteceu com o
atentado às Torres Gémeas de Nova Yorque para percebermos que, neste mundo onde
a desigualdade é palavra de ordem, há cidadãos que nascem com uma estrela de
ouro na testa, outros com uma estrela de merda e outros, nem isso…
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