De uma notícia do Expresso Economia de hoje
retirámos o seguinte excerto:
Cerca de 18,8 mil milhões de euros foi o montante
total apurado pela revista Exame para o património das 25 famílias mais ricas
de Portugal a 5 de julho de 2017, valor que representou um considerável
acréscimo face ao mesmo período de 2016. No ano passado, este valor ficara
perto dos 15 mil milhões de euros, montante ainda abaixo do apurado em 2013,
ano em que a revista alterou o seu método de contabilização. Em termos
líquidos, as maiores fortunas cresceram assim qualquer coisa como 3,8 mil
milhões de euros em apenas um ano, o que representou uma valorização de cerca de 10,4 milhões por dia.
Ainda segundo o Expresso Economia, citando a
insuspeita revista Exame, o top 3 dos mais ricos – família Amorim, Alexandre
Soares dos Santos e família Guimarães de Mello – cresceu a módica quantia de €3,5
milhões por dia, com os seguintes pormenores:
O
ranking atribuiu em 2017, tal como nos últimos cinco anos, o primeiro lugar à família
de Américo Amorim, falecido neste mês de julho aos 82 anos, com um valor de 3,8
mil milhões de euros, património este que será depois repartido essencialmente
pelas suas filhas, Paula, Luísa e Marta. Esta avaliação só foi possível devido
à considerável valorização do seu património em Bolsa: as ações da Galpenergia
subiram de pouco mais de 12 euros para 13,2 euros em apenas um ano. Mas a maior
apreciação foi mesmo a Corticeira Amorim, que passou de 7 euros em junho de
2016 para 12,7 euros em julho de 2017.
Na
segunda posição do ranking mantém-se estável Alexandre Soares dos Santos, maior
acionista da Sociedade Francisco Soares dos Santos, que detém a maioria da
Jerónimo Martins, dona do Pingo Doce, entre outras insígnias. Também ele viu a
sua fortuna crescer devido à valorização das ações da empresa em Bolsa, que
cotava, à data da avaliação, a 17,1 euros, o que compara com os cerca de 14
euros do ano anterior. Este, que já liderou a lista em 2012, poderá muito bem
ser catapultado agora para o primeiro lugar com a divisão do património de
Américo Amorim, ficando a uma considerável distância das outras posições.
Já
a família Guimarães de Mello, que o no ano passado ascendeu à terceira posição,
viu o seu património valorizar sobretudo devido aos bons resultados da Brisa,
concessionária da qual tem uma parcela considerável. A sua fortuna ascendeu a
cerca de 1,47 milhões de euros, a maior avaliação desde 2013, altura em atingiu
os 1,6 mil milhões de euros.
Para
não variar, as notícias sobre o aumento da desigualdade na distribuição da riqueza, tanto em Portugal como
no resto do mundo pouco variam de ano para ano, mas não tenhamos dúvidas de que
isto só pode ter lugar enquanto os mais pobres o consentirem…
Sem comentários:
Enviar um comentário