sábado, 29 de julho de 2017

CITAÇÕES


Mas estes últimos dias foram de facto exemplares. De quê? Do modo como é possível fazerem-se títulos bombásticos que afinal são desmentidos pelas próprias notícias.

O jovem advogado e agora líder [parlamentar do PSD] esqueceu-se de que o ultimato estava a bater a porta errada, e não se dirigia ao governo, antes à Procuradora-Geral da República, e que portanto não era questão política, mas judiciária.
(…)
Entradas de leão, saídas de sendeiro, ou segura-me se não eu bato-lhe, tudo isto é uma maçadora repetição de um discurso político que começou em tragédia com o anúncio dos falsos suicidados de Pedrógão e termina com esta farsa de aproveitamento político dos mortos verdadeiros.
Francisco Louçã, Público (sem link)

Portugal necessita de uma efectiva e eficaz política de conservação e, acima de tudo, de uma verdadeira Autoridade Nacional de Conservação Biológica.
Maria Amélia Martins-Loução, Público (sem link)

[Em França] a moralização pretendida e anunciada por Macron já vai caindo ao cortar no subsídio das rendas dos mais vulneráveis e ao cortar nos impostos sobre as fortunas. Segue as peugadas de Hollande.
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A sociedade pode funcionar sem Justiça, mas funcionará seguramente muito mal e a favor dos mais fortes.
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A Justiça é um precioso bem que assegura a paz social. E não é apenas um conjunto de notícias sobre eventuais criminosos.
Domingos Lopes, Público (sem link)

Quando a líder do CDS foi ministra da Agricultura quatro anos não reza a história que algo tenha feito para contrariar o disparate geral das políticas florestais.
São José Almeida, Público (sem link)

A morte prematura de Hugo Chávez em 2013 e a queda do preço do petróleo em 2014 causou um abalo profundo nos processos de transformação social então em curso.
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Estou chocado com a parcialidade da comunicação social europeia, incluindo a portuguesa, sobre a crise da Venezuela, um enviesamento que recorre a todos os meios para demonizar um governo legitimamente eleito, atiçar o incêndio social e político e legitimar uma intervenção estrangeira de consequências incalculáveis.
(…)
Os desacertos de um governo democrático resolvem-se por via democrática, e ela será tanto mais consistente quanto menos interferência externa sofrer.
 (…)
Qualquer país, por mais democrático, que tenha este recurso estratégico [petróleo] e não o torne acessível às multinacionais petrolíferas, na maioria, norte-americanas, põe-se na mira de uma intervenção imperial.
Boaventura Sousa Santos, Director do Centro de Estudos Sociais, Público (sem link)

Não sei o que mais me repugna, se Trump, se os gnomos republicanos, ou esta corte de empregados presidenciais escolhidos a dedo, e o Ministério da Propaganda e Espelho Narcísico que é a Fox News, por aquilo que os portugueses chamam “lata”.
Pacheco Pereira, Público (sem link)

Com a discussão política em torno da contabilidade de mortos em Pedrógão Grande, assistimos a um Processo de Trumpização em Curso.
Pedro Adão e Silva, Expresso (sem link)

Mesmo sabendo-se que fazer politica sobre sepulturas é perigoso, os bons resultados económicos e o vazio de discurso do PSD tornaram a instrumentalização das mortes de Pedrógão demasiado tentadora para a oposição à direita.
Daniel Oliveira, Expresso (sem link)

Os resultados da execução orçamental no primeiro semestre do ano não são tranquilizadores e acendem alguns sinais de alerta.
Nicolau Santos, Expresso Economia (sem link)

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