"Votámos contra não porque se foi longe de mais, mas porque não foram suficientemente longe." Pedro passos Coelho num texto que publicou no Wall Street Journal (30/3/2011)
“Não deixa de me surpreender o apetite que as empresas ainda estatais em Portugal geram nos grupos económicos. Nem a forma como os políticos aceitam ser o suporte governamental a esse assalto aos bens, que supostamente deveriam ser e estar ao serviço de todos os cidadãos. Já agora, expliquem qual o interesse de privatizar o sector da saúde e segurador da CGD, ou seja, empresas como o Hospital dos Lusíadas e os seguros de saúde Multicare, que não seja possibilitar que os seus lucros sejam auferidos pelos privados que as adquirirem? E para quê privatizar mais uma parcela do sector das águas? Para mais quando se sabe que a água potável é um recurso natural em desaparecimento. Será que, além de prosseguir na missão de entrega dos bens públicos a privados, Passos não tem outras propostas para o país?” São José Almeida, jornalista, Público, (2/4/2011)
“As próprias palavras deixaram de merecer confiança. O Partido Socialista é tão socialista quanto o Partido Social-Democrata é social-democrata e expressões como "Estado social" ou "justiça social" perderam qualquer significado. Daqui a dois meses iremos outra vez a votos. E, como a imensa maioria descontente que se abstém não conta, os mesmos elegerão de novo os mesmos. Que farão mais uma vez o mesmo.” Manuel António Pina, escritor, JN, (1/4/2011)
“Não podem aqueles que há mais de 30 anos nos governam, continuar a sacudir a água do capote e apresentando-se como adversários, mas sempre de mãos dadas na imposição de mais cortes nos salários, nos abonos de família, nas bolsas de estudo, no subsidio social desemprego, na promoção da precariedade e dos baixos salários, no embaratecimento dos despedimentos, na destruição do aparelho produtivo nacional.” Rita Rato, deputada do PCP, Diário As Beiras, (2/4/2011)
“O caso BPN configura o processo de desagregação do Estado democrático, onde se salvam os accionistas e as entidades reguladoras, onde se escolhe salvar os activos nacionalizando os prejuízos à conta dos impostos que pagamos. O caso BPN diz-nos que em Portugal a fraude compensa e, quando esta vence, a democracia perde. Portugal está transformado num país onde há Estado máximo para alguns e Estado mínimo para quase todas as outras pessoas.”Blog eopovopa (28/3/2011)
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