A suspensão do actual modelo de avaliação de desempenho dos professores foi uma vitória destes e dos seus representantes legais, os sindicatos. É para já uma vitória mas, não nos iludamos, a “guerra” por uma avaliação justa e exequível não termina aqui.
Este tema foi a base da entrevista a Mário Nogueira publicada na edição do último fim-de-semana do “Diário As Beiras”. Mas outros assuntos foram também abordados como se pode verificar pela seguinte relação dos destaques da dita entrevista:
- “Por ser uma vitória dos professores, a suspensão da avaliação de desempenho docente é também uma vitória dos sindicatos.”
- “A FENPROF há muito que reclamava a suspensão desta avaliação.” - “120 das 140 tomadas de posição das escolas , contra este modelo de avaliação, têm por base o documento da FENPROF.”
- “Não vejo qualquer inconstitucionalidade, porque se revogou apenas o decreto regulamentar e não o regime de avaliação.”
- “A avaliação é precisa, mas com um modelo simples, que sirva para identificar os problemas e encontrar soluções.”
- “Atribuir os resultados do PISA aos mega-agrupamentos e à avaliação dos professores dá vontade de rir.” - “Os 84 mega-agrupamentos criados no ano passado, mais os 701 encerramentos de escolas, deram uma redução de cinco mil professores no sistema.”
- “A reforma curricular do ensino básico não era nada. Era apenas uma medida economicista para poupar 43 milhões de euros.”
- “Somos a favor do prolongamento de horário, no 1º ciclo, mas contra a sua escolarização.”
- “No processo das alterações aos contratos de associação, o que nos incomodou foi que os donos dos colégios privados tivessem escolhido, como alvos, os professores.”
- “Aqueles que sempre manipulam estas coisas tudo farão para que voltemos a ter no próximo governo aquele “centrão” que há muito domina o país.”
- “O tempo actual não é de pôr os pormenores acima do essência, para todos quantos assumem uma verdadeira alternativa de esquerda.”
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