Das
duas uma: ou a Comissão não acredita numa linha do que está escrito no
Orçamento e então devia recambiá-lo e obrigar o Governo português a elaborar
outro OE; ou se o aprova depois de tantas correcções não tem o direito de vir
dizer que é necessário preparar desde já e anunciar medidas adicionais.
A
situação actual não é filha de um único evento, mas de dois: a "bancarrota
Sócrates" e a governação desastrosa do PSD-CDS dos últimos quatro anos.
(…)
O
contentamento mal escondido da direita radical com as dificuldades do Governo
Costa coloca-a com entusiasmo ao lado da vozearia que vem de Bruxelas e Berlim,
alguma de uma arrogância que devia ofender já não digo um patriota, mas um
português que gosta do seu país.
(…)
A
escravatura do país é para eles [direita radical] bem-vinda, ajuda-os a manter
o poder, "porque não há alternativa".
Pacheco
Pereira, Público (sem link)
Sendo
que a ideia [de criminalizar o abandono de idosos nos hospitais] é positiva,
tomada assim, de modo avulso, é, como já vieram lembrar alguns partidos, uma
forma de sancionar os mais pobres.
José
Mário Martins, Público (sem link)
O
que é revelador na reação europeia à crise dos refugiados é o facto de serem os
países mais ricos a adotarem as medidas legais (…) mais hostis aos refugiados.
(…)
além
da Dinamarca, já a Suíça e os três maiores e mais ricos estados federados da
Alemanha adotaram medidas de confisco de bens que emergem da pior tradição
racista e persecutória da história da Europa.
(…)
O
racismo cresce sempre quando se agrava a desigualdade social.
Manuel
Loff, Público (sem link)
Devemos
desejar que as taxas de juro da dívida subam, fazer por isso e depois dizer
"viram como tenho razão"? Não, porque isso é egoísmo político e
desrespeito por quem não se senta num parlamento.
Gustavo
Cardoso, Público (sem link)
A
direita há de usar a errata para desacreditar o Governo, saciando a sua
lamentável e pouco disfarçada morbidez de que as coisas corram mal.
Pedro
Santos Guerreiro, Expresso (sem link)
A
questão não é tanto os impostos que pagamos, mas os efeitos destes no
rendimento e nos serviços de que beneficiam as famílias.
Pedro
Adão e Silva, Expresso (sem link)
[Neste
orçamento falta investimento público] porque cria emprego e tem mais efeitos no
mercado interno do que o aumento dos rendimentos.
Daniel
Oliveira, Expresso (sem link)
[Dos
processos de privatização do sector dos transportes], da parte dos consumidores,
os “danos colaterais” são a supressão de rotas, a desregulação dos preços e a limitação das tarifas sociais,
a “racionalização” do investimento quase sempre traduzida em diminuição da
qualidade de serviço.
Manuel Rocha, Diário as beiras (sem
link)
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