O
porto de Sines já é conhecido internacionalmente por uma prática sistemática de
violação dos mais básicos direitos dos trabalhadores e, por isso mesmo, este
foi o sítio ideal para a denúncia da realidade laboral nos portos.
A
PSA/LABORSINES, empresa que gere o trabalho portuário em Sines na área dos
contentores, tem acumulado uma longa lista de violações aos direitos dos
trabalhadores portuários. Além das questões associadas à falta de segurança no
trabalho, que já resultaram na morte de dois estivadores, em 2013 e 2015, a
liberdade de associação é sistematicamente colocada em causa, a que se somam
frequentes casos de assédio e ameaças de trabalhadores por parte dos
supervisores seniores e um quadro geral de salários de miséria que, para um
trabalho especializado e de elevado desgaste físico e risco de vida, ronda o
salário mínimo nacional, muito longe da realidade praticada na generalidade dos
portos portugueses e europeus.
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