No
fim-de-semana em que o Bloco de Esquerda realiza a sua X Convenção, o Expresso
apresenta uma entrevista a Jorge Costa, um dos principais dirigentes nacionais
do partido. Dessa entrevista recolhemos as seguintes afirmações:
[O
plano de recapitalização da Caixa] é uma boa notícia para o sistema financeiro.
A
auditoria forense vem ao encontro das propostas do BE: que, além das
imparidades devem ser apuradas as responsabilidades pelos créditos empresariais
ruinosos.
Queremos
sobretudo acelerar e levar mais longe a recuperação dos rendimentos e a
dignificação do Estado social.
Com
o PCP temos uma leitura diferente da natureza de alguns regimes políticos e
posições diferentes sobre liberdades individuais.
Há
vários grupos que estão a chegar a conclusões positivas sobre matérias que
podem ser relevantes em termos orçamentais.
[A
renegociação da dívida] é um dos debates mais complexos que atravessa a
maioria, não há que o disfarçar.
[No
próximo OE] a batata quente é a de sempre: a recuperação de rendimentos da
população que vive abaixo da linha da pobreza ou em risco de pobreza.
O
Bloco limitou-se a propor que se aplique às touradas a classificação etária
normal dos espetáculos extremamente violentos.
Nunca
foi por causa do Bloco que os socialistas governaram à direita.
Temos
um programa que serve para disputar a hegemonia na esquerda e no resto da
população.
Sem um movimento social
presente, e que seja um contrapeso inclusivamente à pressão europeia, e que
imponha uma agenda mais ambiciosa do ponto de vista social, sem isso, os riscos
de estagnação desta maioria e deste Governo aumentam.
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