Vivemos
tempos em que nada que aconteça, por mais insólito que seja, nos pode espantar.
Assim, a central sindical da simpatia do patronato, conhecida pela sigla UGT,
vem agora propor que os trabalhadores portugueses não sindicalizados paguem um “contributo”
(taxa) por contrato colectivo de trabalho (CCT) se quiserem usufruir das
vantagens dos CCT negociadas pela UGT.
Esta
proposta foi avançada por Carlos Silva, secretário-geral da UGT, durante o colóquio
“Concertação Social nas Relações Laborais”, organizado pelo Secretariado Distrital
de Coimbra dos Trabalhadores Social Democratas (TSD). Presentes no colóquio estavam
também o secretário-geral dos TSD e o vice-presidente da Confederação
Empresarial de Portugal (CEP) para comporem o ramalhete…
É
claro que a referida taxa é apresentada como uma medida contra a dessindicalização
mas na prática favorece os interesses da entidade patronal como bem se percebe.
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