Aqui
ficam mais algumas ideias importantes deixadas por Catarina Martins na
entrevista publicada na edição do Expresso de ontem (8/12/2017).
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Nunca tinha acontecido a reversão, no momento da votação, de uma medida que
fora debatida tecnicamente e isso é grave.
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O poder da elétricas foi mais forte do que o poder político.
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Houve uma rotação inacreditável entre o setor energético e os Conselhos de Ministros,
há 28 responsáveis que circularam entre Governos e conselhos de Administração
de energéticas.
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Pela primeira vez em duas décadas, o preço da energia não subirá em Portugal em
2018.
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O que nós queremos é que as energéticas que têm lucro a mais tenham um
bocadinho menos lucro para baixar a tarifa energética sem despesa fiscal.
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O PS é permeável aos grandes interesses económicos.
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Negociações a três teriam imposto ao PS a necessidade de mais resultados
atendendo às necessidades das pessoas. Mas isso não dependeu do BE.
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Tenho a convicção de que maiorias absolutas não teremos mais e que o BE tem
capacidade para disputar o espaço de uma grande força política.
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Temos convergências determinantes e essenciais [com o PCP] e o BE valoriza-as
muito.
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O BE espera pouco do Eurogrupo.
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Temos pouca expectativa numa mudança europeia.
- Não temos dúvidas de que é
preciso reestruturar a dívida pública e que é perigoso adiar soluções de
problemas estruturais da economia portuguesa.
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