Há no Brasil um neofascismo com expressão popular, que faz do
anti-petismo o seu mantra.
(…)
Há um Brasil imenso de dignidade e de justiça que se ergue e que,
neste momento, já está na rua.
(…)
Há um Brasil imenso que sabe que os golpistas não têm, não terão,
a última palavra.
Entre
as sondagens e a realidade, a realidade é mais teimosa.
Francisco Louçã, Expresso Economia (sem link)
A maior ameaça para a democracia começa quando os agentes da
política desprezam os valores e os ideais, esgotando-se na gestão do poder pelo
poder.
(…)
O que é particularmente revelador e inquietante no mundo do
associativismo estudantil é que ele obedece cada vez mais ao princípio do poder
pelo poder.
Elísio Estanque, Público (sem link)
As redes sociais são perversas pelo seu próprio funcionamento e
pelos seus mecanismos e não é correcto dizer-se que o problema com as redes tem
que ver com o que se faz delas e não com elas mesmas.
(…)
A tribalização foi um elemento essencial para o sucesso da
dissolução da verdade e dos factos.
(…)
Como Trump quer fazer o “belo” muro para separar os EUA do México,
ou seja, o bem do mal, as redes sociais vivem de fazer muros nos quais não
passa nenhuma voz alheia à tribo, onde tudo vive sob a forma de cânticos e
urros.
Pacheco Pereira, Público (sem link)
Se os trabalhadores da Ryanair são portugueses para pagar aqui
os seus impostos sobre o trabalho, também têm de ser protegidos pelo Estado no
que se refere aos seus direitos laborais.
São José Almeida, Público (sem link)
[No
Brasil] não há perdão para um homem em quem o povo não apenas votou mas adorou.
(…)
A
questão já não é se [Lula] deve ser preso, mas se faz sentido encarcerar antes
do trânsito em julgado. Não, não faz. A Justiça não é cega, venda os olhos.
(…)
[A Justiça] deve desvendar os criminosos
ou desvendar os olhos para os riscos de extinção da democracia?
Pedro Santos Guerreiro, Expresso (sem link)
Ficará
sempre a imagem que o que se pretendeu com esta detenção foi evitar a
candidatura de Lula da Silva.
Eduardo Paz Ferreira, Expresso (sem link)
Não
faltam razões para questionar o consenso em torno de Centeno.
Pedro Adão e Silva, Expresso (sem link)
Estivemos
nos 0,6% no início do século e, com exceção de recuperações irrelevantes em
2005 e 2008, a cultura nunca parou de perder peso relativo ao Orçamento.
(…)
Para
a cultura e para a ciência, que qualquer Governo de esquerda teria como
prioritárias, a troika continua por cá.
Daniel Oliveira, Expresso (sem link)
Em
Portugal, [a cultura] tem sido sempre um parente pobre da atividade política,
periodicamente invocada como uma peça decorativa ou pelos pergaminhos que possa
oferecer.
Rui Bebiano,
Diário as beiras
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