O
que se está a jogar por estes dias é a escolha do Governo entre dar passos
concretos no caminho desenhado pelos seus acordos parlamentares à esquerda e a
hipoteca desse caminho em favor de uma gestão orçamental espartana para agradar
à União Europeia e às agências de rating.
(…)
Apertando
a dimensão percentual de défice mais do que assumiu antes, o Governo escolhe
não afetar mais de 500 milhões de euros à melhoria da vida das pessoas quando o
podia perfeitamente fazer.
Centeno
já está noutra, os resultados portugueses que vier a obter dentro da ortodoxia
do Eurogrupo destinam-se essencialmente a reforçá-lo nas suas novas funções.
(…)
A
verdade é que alguns dos compromissos do acordo entre PS-BE-PCP não estão a ser
cumpridos.
(…)
[Marcelo]
já está a definir casos que servem de pretextos, condições, para preparar o
terreno [para a queda do Governo].
(…)
Se
há casos em que a palavra conjuntura é bem aplicada é para o actual boom turístico.
(…)
Não
dou um átomo de interesse e relevância às cenas absurdas que se passam num
clube desportivo, que são tão ridículas que não podem ser tomadas a sério.
Pacheco Pereira, Público (sem link)
O
PT paga hoje um preço que não pagam os seus antigos aliados políticos, com os
quais achou ser inevitável aliar-se para conseguir chegar ao poder em 2003.
(…)
O
Brasil entrou já em plena fase de transição autoritária.
Manuel Loff, Público (sem
link)
A
prática diária com pessoas trans[sexuais] mostra-nos que o reconhecimento da
sua identidade legal é um dos passos mais importantes no seu processo de
crescimento.
Daniela Filipe Bento, Público (sem link)
A
exploração económica capitalista e colonial não é compreensível sem a
emergência do outro como sujeito racializado, sub-humano.
(…)
Apesar
das mulheres do Sul lutarem pelos seus direitos, continuam a ser estigmatizadas
e esquecidas.
Maria Paula Menezes, Público (sem link)
As
primeiras mulheres negras da ficção cinematográfica portuguesa aparecem cerca
de 40 anos depois do 25 de Abril.
Ana Cristina Pereira, Público (sem link)
Neste
quadro de derrocada dos “rebeldes” [sírios] e da discussão sobre a sua rendição
e partida para o norte do país, por que motivo haviam os sírios/russos de
atacar com armas químicas os que já estavam derrotados?
(…)
O
direito internacional não é propriedade de ninguém, a não ser da comunidade
internacional que materializou esse acervo jurídico na ONU.
(…)
Em
termos de respeito pelos direitos humanos, o reino saudita configura uma das
mais tenebrosas ditaduras que faz rolar a cabeça dos seus opositores.
Domingos Lopes, Público (sem link)
Se
o último meio século celebrou a hegemonia americana, o essencial do século que
atravessamos poderá ser marcado pelo novo domínio chinês.
(…)
Os
chineses ultrapassaram o Japão no valor do PIB pelo final de 2012 e, cinco anos
e meio depois, já criam quase o triplo da riqueza dos japoneses.
(…)
A
ofensiva norte-americana, britânica e francesa da madrugada de sábado, no pós
ataque químico de Douma, terá sido mais um capítulo neste teatro de enganos,
ilusões e novas tendências.
(…)
A “nova Guerra Fria” é muito mais complexa e
imprevisível que a versão original.
Germano Almeida, Público (sem link)
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