segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

A FESTA DA VIDA



A festa do Natal tem especial significado para as crianças, por toda a magia que encerra. Sendo que “o melhor do mundo são as crianças”, como disse o poeta, tudo o que seja feito em seu proveito não é demais, nomeadamente em termos de saúde, educação e condições de vida.

Um dos mais expressivos indicadores do desenvolvimento de um país é a taxa de mortalidade infantil.

Segundo um relatório da UNICEF, Portugal encontra-se entre os dez países com menor mortalidade infantil.

A nível global, o número de mortes antes dos cinco anos desceu de 12 milhões, em 1990, para cerca de 6,9 milhões, em 2011 sendo que todas as regiões do mundo registaram reduções nas últimas duas décadas.

Na carta introdutória, o director executivo da UNICEF, Anthony Laque, refere que Portugal é um dos “exemplos notáveis” já que entre 1990 e 2011, a taxa de mortalidade das crianças com menos de cinco anos, nascidas em Portugal, diminuiu 77%.

Segundo o “Committing to child survival: a promise renewed “ (“Compromisso com a sobrevivência infantil: uma promessa renovada”), em 1990, por cada mil nascimentos morriam 15 crianças com menos de cinco anos. No ano passado, o número registado foi de três crianças por cada mil, segundo os dados divulgados no documento.

Portugal surge assim na lista da UNICEF referente aos dez países com a mais baixa taxa de mortalidade registada no ano passado, com um valor de 3,4 mortes até aos cinco anos por cada mil nascimentos.

O primeiro país da lista (que inclui apenas países com mais de 500 mil habitantes) é Singapura, com uma taxa de 2,6, seguindo-se a Eslovénia, Suécia, Finlândia, Chipre, Noruega, Luxemburgo, Japão e Portugal.

O director-geral da UNICEF sublinha que, entre 1990 e 2011, Portugal é um dos países que fez “grandes progressos, reduzindo a mortalidade infantil”.

Sem nos querermos adiantar demasiado em considerações, não devemos esquecer que esta estrondosa vitória de Portugal só foi possível graças ao Serviço Nacional de Saúde que a actual coligação de direita está apostada em destruir.

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