Nos países pequenos - Irlanda e Chipre - os cidadãos pagam a conta sob a forma de uma dívida pública que vai demorar muito tempo a amortizar, se é que algum dia será amortizada. Em países grandes, como a Espanha, pagarão um dia os próprios bancos, se alguma vez pagarem.
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É muito importante saber a quem estão os bancos falidos endividados. Na Irlanda e em Espanha os grandes credores dos bancos falidos eram instituições financeiras alemãs. No Chipre, os grandes credores eram os clientes russos.
A força do povo cipriota impediu que se fosse directamente aos pequenos depositantes, mas essa porta ficou aberta. Mais uma vez, ninguém perguntou nada a ninguém. Todas as decisões importantes sobre as nossas vidas estão a ser tomadas à margem de todos nós. É urgente resgatar a democracia em Chipre, na Grécia, como aqui em Portugal.
O exemplo do salário mínimo é paradigmático: sucessivas notícias dão conta de que o CDS é a favor do aumento do salário mínimo, mas das três vezes que o Parlamento decidiu sobre o assunto o CDS votou contra.
Estamos a perder direitos civis todos os dias (…) A américa transformou-se numa nação fascista.
Naomi Wolf, escritora feminista americana, Revista Expresso (sem link)
O Governo dificilmente pode sobreviver a mais uma inconstitucionalidade, mesmo que parcial, do seu orçamento.
Daniel Oliveira, Expresso (sem link)
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