1. O peso do emprego público na Organização de Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), da qual Portugal é membro, é, em média, 15%.
Apesar da propaganda oficial encarecer a toda a hora as “gorduras” do Estado, como sinónimo de um elevado número de funcionários públicos, a verdade é que a percentagem destes no cômputo geral do emprego é de apenas 12%.
2. Numa altura em que o Governo entrou em fase de desintegração, deixou de ser possível ao PS continuar a prestar algum apoio tácito à maioria de direita, apesar de toda a retórica em curso. Depois de negar a oportunidade de apresentar uma moção de censura, o Partido de Seguro lá se decidiu censurar o Governo, muito por força do PC e do Bloco. Mas não nos iludamos sobre esta tomada de posição do PS. Ela serve apenas para consumo interno onde os “socialistas” precisam fingir que têm alternativas às políticas da maioria de direita no poder. Não nos iludamos porque o PS não corporiza qualquer mudança significativa – a prova está na carta enviada a todos embaixadores da UE e ao embaixador dos estados Unidos, tranquilizando-os: “Asseguramos, alto e bom som, que cumpriremos todos os compromissos internacionais assinados pela República portuguesa”. Em politiquês isto significa que o famigerado memorando da troika irá continuar a amaldiçoar as nossas vidas caso o PS chegue ao poder.
Quem levar a sério todo o actual fogo-de-artifício segurista vai ter uma enorme desilusão quando chegar a hora da verdade.
3. Dando o dito por não dito, com a maior cara de pau, Nuno Crato, ministro da Educação, veio agora revogar a promessa de que os professores com horário-zero não corriam o risco de entrar no quadro de mobilidade. Incumprimento de uma promessa? Nada de novo no actual Governo…
4. Dois em cada três idosos não têm rendimentos para pagar o lar, tendo que recorrer aos familiares que desembolsam o dinheiro que falta.
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