Quando um navio está a afundar-se, os ratos são os primeiros a abandoná-lo.
Completamente à revelia do que o Primeiro-Ministro tinha afirmado no Parlamento, um dia antes, o CDS veio agora defender o aumento do salário mínimo que se situa nos 485 euros. Recorde-se que Passos Coelho havia declarado que um aumento do salário mínimo seria um “presente envenenado” para o país, empresas e pessoas.
Mais uma vez, o partido de Portas, estando no Governo, coloca um pé de fora para tentar fugir à impopularidade e ao descrédito em que o executivo está mergulhado. A jogada do CDS, ao propor um aumento do salário mínimo, é tanto mais populista quanto revela o seu voto contra, em três ocasiões que propostas idênticas foram feitas pelo PCP e pelo Bloco. Para os portugueses mais distraídos é bom que esperem mais manobras deste tipo, por parte do partido de Portas, à medida que o barco se for afundando.
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