sábado, 5 de julho de 2014

CITAÇÕES


Os casos do BPN, do BPP e agora do BES mostram exatamente o quê sobre o capitalismo na era do primado da finança: que ele descamba quando a regulação não funciona ou que não há mesmo regulação que o impeça de descambar?
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Não é risco de mercado que uma filial pratique uma política de crédito cujo resultado são 5,7 mil milhões de euros emprestados sem saber para que fins nem a quem.
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O Banco Espírito Santo é um dos grandes responsáveis pelo gigantismo da dívida externa do País que motivou a intervenção da troika.
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O que é que aprendemos com o BPN?

O governo sabe para onde quer ir, escolheu um caminho de saída que passa pela destruição do Estado social, da escola pública.

No estranho e nada ético capitalismo financeiro em que vivemos, a Banca é um negócio privado no que diz respeito a lucros e um problema público no que se refere a perdas.
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Será que a fatura do desvario privado nos vai cair em cima uma vez mais?
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O que deve ser exigido já, são medidas firmes de controlo público do sistema financeiro,
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Só com novas relações de forças se podem realizar intervenções eficazes sobre o sistema financeiro ou em outras áreas.

Uma parte importante da direcção política e do aparelho do partido [PSD] pertence à Maçonaria, e de forma muito significativa às novas obediências maçónicas surgidas nas últimas décadas.
Pacheco Pereira, Público (sem link)

Os agentes da crise tendem a colocar, tantas vezes com a cumplicidade dos próprios jornais, os temas de cultura na prateleira das irrelevâncias despesistas.

Somo hoje um país mais dividido porque os pontos de consenso em áreas nucleares das políticas públicas são bem menos do que no passado.
Pedro Adão e Silva, Expresso (sem link)

Quem acreditou que o problema era Sócrates e agora acredita que o problema é Passos está condenado a saltar de salvador da Pátria para salvador da Pátria e de desilusão em desilusão.
Daniel Oliveira, Expresso (sem link)

Reduzir os direitos dos trabalhadores tem sido outro objetivo claro deste ajustamento, ao mesmo tempo que se cortam salário, se aumenta a carga horária e se tenta liquidar a contratação coletiva.
Nicolau Santos, Expresso Economia (sem link)

É possível fazer face à crise sem deitar a perder o Estado social de direito. A recuperação económica deve colocar as pessoas no seu centro.
Catarina de Albuquerque, Relatora Especial de Direitos Humanos  das Nações Unidas e professora de Direitos Humanos no Washington College of Law, EUA, Expresso Atual (sem link)

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