Ao decidir pela inclusão da petroditadura de
Obiang, a CPLP aceitou abandonar a sua matriz fundadora.
(…)
[A CPLP] aceita ser uma organização-biombo de
ditaduras e de regimes despóticos. Sobre isso deixou de haver qualquer
ambivalência.
O
capitalismo que temos no país, na Europa e um pouco por todo o Mundo gerou
lideranças económicas, políticas e de formação de opinião que são autênticos
sociopatas.
(…)
Os
sociopatas não assumem o mínimo sentimento de culpa, mesmo que esteja claro que
mentiram, que manipularam, que se disfarçaram para enganar ou roubar.
(…)
O
FMI anda a gozar connosco: publicam estudos a reconhecer o fracasso das suas
receitas, ao mesmo tempo que impõem a aplicação cada vez mais dura das
políticas que nos afundam.
(…)
O
Governo Passos, Portas e C.ª está a fazer colapsar os serviços públicos.
A passagem do português a
terceira língua oficial na Guiné Equatorial é uma decisão que tem a mesma
profundidade e a mesma convicção das outras exigências que Obiang cumpriu para
conseguir aderir à CPLP. Isto é: nenhuma.
(…)
Toda esta negociação [com Obiang]
é uma farsa desde o início: a Guiné Equatorial não fala português, não é uma
democracia – é, sim, uma trágica tirania – e a pena de morte subsiste.
(…)
Como várias pessoas já referiram,
a entrada da Guiné-Equatorial na CPLP reforça o carácter marginal que Portugal
acabou por ter nesta organização.
São
José Almeida, Público (sem link)
De ano a ano, de uma operação
militar a outra, as nossas linhas vermelhas morais estão a ser empurradas para
cada vez mais longe.
Yuli Novak, ex-oficial da Força Aérea de
Israel. Desde 2013, é a directora executiva da associação Breaking the Silence,
Público (sem link)
Nenhum povo da Europa tem tanto
medo do futuro como os portugueses.
Pacheco Pereira, Público (sem link)
Precisamos saber que Ricardo Salgado
teria igual tratamento se ainda fosse “dono disto tudo”.
João Garcia, Expresso (sem link)
Pior que tudo, fica-se com a
certeza de que a lei não é cega, mas move-se por ressentimento social e oportunidade
popular. Uma justiça de pelourinho.
Pedro Adão e Silva, Expresso (sem link)
Só depois de ter perdido o poder
que tinha [Ricardo Salgado] foi detido por causa de uma velha investigação.
Daniel Oliveira, Expresso (sem link)
O BES foi o banco que mais
investiu na comunicação social na última década. A estratégia nunca foi
inocente.
Nicolau Santos, Expresso Economia
(sem link)
Não considero que, por um passo
de mágica, a troca de António José Seguro por António Costa transforme o PS numa
associação de anjos que nos retire de um dia para o outro do pesadelo no qual
mergulhámos.
Rui
Bebiano, historiador e professor universitário, Diário as beiras (sem link)
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