A
tentativa de extermínio da população palestiniana tem mais uma razão de ser.
Debaixo
de Gaza estão 163 mil milhões de metros cúbicos de gás natural que, até há
pouco tempo estavam sob risco de serem explorados a favor dos palestinianos,
possivelmente num contrato com a russa Gazprom. O valor estimado das reservas é
4 mil milhões de dólares (aprox. 3 mil milhões de euros).
O
próprio ministério da defesa israelita disse que “se os palestinianos
desenvolvem os seus recursos de gás, a transformação económica resultante
poderia, por sua vez, alterar profundamente a influência palestiniana”.
Uma
grande parte da lógica de cerco aos palestinianos tem como fim impedir que
estes possam aceder aos seus próprios recursos e impossibilitar o seu
desenvolvimento económico, indo esses recursos para Israel.
Tudo isto acontece sob um pano de fundo de
crise energética em Israel, com as suas próprias reservas de gás em declínio ou
em zonas contestadas e o preço da electricidade a bater recordes.
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