Tendo
em conta que:
-
Para o Eurostat «desempregados são todos os indivíduos que não estão empregados
durante a semana de referência e procuraram activamente emprego nas quatro
semanas anteriores, isto é, tomaram acções específicas para encontrar trabalho
por contra própria ou conta de outrem; estando prontos para começar a trabalhar
imediatamente ou nas duas semanas seguintes; inclui também aqueles que têm já
um trabalho mas ainda não se encontram a trabalhar e que iniciarão actividade,
no máximo, nos três meses seguintes.»
- “Ocupados” são desempregados que estão em
programas de formação do IEFP, que recebem Rendimento Social de Inserção ou que
estão nos Contratos de Emprego Inserção, trabalhando gratuitamente para o
Estado em funções de onde recentemente pessoas com contrato foram demitidas
- O número de “ocupados” tem vindo a crescer
significativamente (subiu 62,7% em apenas um ano), sem que esteja a ser criado
emprego pela economia, de forma consistente.
Chega-se
à conclusão fácil do truque usado pelo Governo para mascarar os números do
desemprego. Na realidade, a taxa de desemprego está a baixar devido aos
desencorajados (aqueles que já desistiram de procurar emprego), à emigração e
ao número de “ocupados”.
Não nos iludamos nem acreditemos em cantos de
sereia.
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