As
eleições foram na Grécia, é certo, mas é em defesa dos povos da Europa que se
levanta a voz do primeiro-ministro grego.
No
curtíssimo prazo, a Grécia exige um furacão e muita precisão e é o que tem tido.
(…)
No
longo prazo, mais difícil será. Nem a Europa sobreviverá a esta morte lenta que
escolheu nem a Grécia poderá aceitar a chantagem tétrica.
Francisco
Louçã, E, Revista do Expresso (sem link)
O
Governo grego já trouxe algo de novo. Nos seus primeiros sinais disse que quer
cumprir o que prometeu e não trair.
(…)
[Contamos
com este primeiro-ministro] para apoiar na Europa quem quer mais pobreza,
desemprego, injustiça, mais sangue?
(…)
Perante
um cenário de eleições legislativas, impõe-se a definição de compromissos
políticos e propostas portadoras de verdadeiras alternativas.
Uma política genuinamente
radical, como a que foi seguida por vários países europeus, como é o caso do
governo português, passou a ocupar o “centro político”, o “arco da governação”.
(…)
Se hoje a União, como está, fosse
a votos, na maioria dos países, não passava no eleitorado.
Pacheco Pereira, Público (sem link)
Qualquer criança percebe (…) que
se chegou ao limite do que tem sido a estigmatização e a humilhação dos gregos
dentro da União Europeia.
São
José Almeida, Público (sem link)
Uma linguagem pseudomoral
acompanha a indisfarçável irritação que esta vontade emancipadora dos gregos
provoca entre a direita e os socialistas austeritários que governam a Europa.
Manuel Loff, Públco (sem link)
As
sucessivas declarações de Passos Coelho desde 2011, sobre a austeridade ou o
BCE, não são o verdadeiro conto de crianças?
Pedro
Adão e Silva, Expresso (sem link)
O
Syriza e o seu aliado trazem luvas de ferro e uma bazuca: ou um perdão da
dívida ou a saída do euro. A Europa, mesmo que desdenhe a ameaça, teme-a
profundamente.
(…)
Se
a Europa espera que dentro de muito pouco tempo, em vez de um leão esteja a
negociar com um cordeiro, talvez se engane.
(…)
Se
a Grécia sair, não há nenhuma razão para acreditar que outros países não possam
seguir o mesmo caminho.
Nicolau
Santos, Expresso Economia (sem link)
A
Alemanha, inevitavelmente, carregará Auschwitz para sempre.
(…)
Uma
visita a Auschwitz devia fazer parte do currículo da educação europeia.
Clara
Ferreira Alves, E, Revista do Expresso (sem link)
[Passos
Coelho] aliena ao desbarato o património público, numa sequência de processos
manchados pela promiscuidade entre decisores públicos que vendem e os
adquirentes privados.
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