Mariana
Mortágua é deputada do Bloco de Esquerda há apenas ano e meio, tendo ascendido
a este cargo para substituir Francisco Loução quando o ex-lider do BE deixou o
seu assento parlamentar na Assembleia da República. Desde logo começou a dar
nas vistas pela sua competência e empenhamento mas o seu protagonismo na
Comissão de Inquérito ao BES trouxeram-lhe elogios da esquerda à direita.
A
edição de sábado passado da nova Revista E do Expresso publica uma entrevista
com Mariana Mortágua, da qual respigámos as seguintes ideias:
-
Não tenho como não ficar satisfeita quando o desempenho, o trabalho e empenho são
reconhecidos.
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Os partidos do poder e do rotativismo em Portugal, que também são os partidos
do poder na Europa, não são subjugados pelo poder económico, porque eles são o
poder económico
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Nenhum governo precisou de ser chantageado para privatizar, porque o fez de boa
vontade.
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Acredito que o BE vai a eleições com força, não sou nada derrotista.
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O BE não teve recuos até agora. Há uma nova configuração, que não é
necessariamente um reconhecimento que a anterior não resultava.
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Não podemos olhar para o BE como se olha para o PS, que é um eterno partido de
disputa para ver quem vai ser o próximo líder.
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O nosso projecto e a sua clareza tornam-se mais evidentes à medida que
começamos a ver ao lado, por exemplo, um PS incapaz de se definir.
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Neste período o BE afirma-se e está a fortalecer-se.
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Sinto-me pessoalmente empenhada em fazer o melhor que posso e sei pelo partido.
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[Na esquerda] há uma ideia de que o poder económico é mesmo para controlar e
para democratizar.
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Condeno de forma violenta estes ataques [de Paris], terrorismo é terrorismo.
- Os EUA têm um papel
fortíssimo na criação da Al-Qaeda, na forma como combateram o terrorismo e como
o usaram para limitar liberdades.
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