segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

REVISTA E ENTREVISTA MARIANA MORTÁGUA



Mariana Mortágua é deputada do Bloco de Esquerda há apenas ano e meio, tendo ascendido a este cargo para substituir Francisco Loução quando o ex-lider do BE deixou o seu assento parlamentar na Assembleia da República. Desde logo começou a dar nas vistas pela sua competência e empenhamento mas o seu protagonismo na Comissão de Inquérito ao BES trouxeram-lhe elogios da esquerda à direita.
A edição de sábado passado da nova Revista E do Expresso publica uma entrevista com Mariana Mortágua, da qual respigámos as seguintes ideias:
- Não tenho como não ficar satisfeita quando o desempenho, o trabalho e empenho são reconhecidos.
- Os partidos do poder e do rotativismo em Portugal, que também são os partidos do poder na Europa, não são subjugados pelo poder económico, porque eles são o poder económico
- Nenhum governo precisou de ser chantageado para privatizar, porque o fez de boa vontade.
- Acredito que o BE vai a eleições com força, não sou nada derrotista.
- O BE não teve recuos até agora. Há uma nova configuração, que não é necessariamente um reconhecimento que a anterior não resultava.
- Não podemos olhar para o BE como se olha para o PS, que é um eterno partido de disputa para ver quem vai ser o próximo líder.
- O nosso projecto e a sua clareza tornam-se mais evidentes à medida que começamos a ver ao lado, por exemplo, um PS incapaz de se definir.
- Neste período o BE afirma-se e está a fortalecer-se.
- Sinto-me pessoalmente empenhada em fazer o melhor que posso e sei pelo partido.
- [Na esquerda] há uma ideia de que o poder económico é mesmo para controlar e para democratizar.
- Condeno de forma violenta estes ataques [de Paris], terrorismo é terrorismo.
- Os EUA têm um papel fortíssimo na criação da Al-Qaeda, na forma como combateram o terrorismo e como o usaram para limitar liberdades.

Sem comentários:

Enviar um comentário