O documento do PS (docPS) [uma década para Portugal],
podendo ser valorizado como contributo para a clarificação em vários aspetos,
está muito longe de prefigurar uma verdadeira alternativa.
(…)
Precisamos, sem dúvida, de apostar no crescimento e na
melhoria das condições de vida dos portugueses, mas isso não se obtém com
milagres.
(…)
No que se refere às questões do trabalho e dos
rendimentos diretos e indiretos dos trabalhadores, o docPS é de um silêncio
arrepiante.
(…)
Sobre o salário mínimo nacional não há proposta.
(…)
Não acenem aos trabalhadores com a cenoura de poderem
receber agora mais uns tostões quando estão a desproteger o futuro.
A grande surpresa é o facto de o
documento [que contém as linhas gerais do programa “socialista” na área
económica e financeira] ir mais longe na flexibilização dos despedimentos do
que a maioria governamental e do que alguma vez o PS foi
(…)
O PS irá não só baixar o custo
individual do trabalho, mas também o valor individual do trabalho, através da
baixa da reforma.
São José Almeida, Público (sem link)
É certo que vivemos neste
presentismo arrogante que sustenta a treta anti-histórica de que, para resolver
os problemas do presente, o conhecimento (a consciência?) do passado é
praticamente irrelevante.
Manuel Loff, Público (sem link)
A Europa não pode esquecer a sua
parte de responsabilidade pelo que se passa no Médio Oriente.
Frei Bento Domingues, Público (sem link)
Acontece que as ideologias
esculpidas nos territórios africanos não passam de pérfidas réplicas daquilo
que há de pior nos capitalismos europeus do século passado.
António Jacinto Pascoal, Público (sem link)
Não queiramos que os ditames que
os mercados financeiros internacionais trouxeram ao fenómeno jurídico conduzam
a que o próprio sistema jurídico corra o risco de vir a ser desconstruído.
Guilherme Fonseca, Público (sem link)
Sem mais emigrantes, a Europa não
poderá pagar as pensões aos seus reformados.
Jorge Almeida Fernandes, Público (sem link)
Com um ou com outro partido, a
segurança social é talhada e são sempre os futuros pensionistas a pagar.
Pedro Santos Guerreiro, Expresso (sem link)
[O programa dos economistas do
PS] como exercício eleitoral, a arte da fuga é de génio. Como exercício
económico e de transparência, é mau sinal.
Daniel Oliveira, Expresso (sem link)
Na
vulgata bíblica, o nosso Coelho seria um bem-aventurado, bem-aventurados os
pobres de espírito porque deles será o reino dos céus.
(…)
Os
homens com obra não precisam de portadores de recados nem de agências de comunicação.
Clara Ferreira Alves, Revista E (sem
link)
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