É preciso alguém da maioria de direita no
Governo ter uma cara de pau de dimensões colossais para afirmar diante das câmaras
de televisão que “os nossos dois partidos têm uma história nas políticas sociais”.
Estas foram afirmações de Paulo Portas na encenação que montaram aquando da
assinatura de um pretenso acordo de coligação que nem sequer ainda foi ratificado
pelas respectivas direcções partidárias.
De facto, trata-se de uma história triste
que conta a degradação da protecção social que começou antes de 2011 mas
cresceu após esta data.
Debrucemo-nos apenas sobre o que está a acontecer
com os idosos, um dos grupos mais vulneráveis da nossa sociedade.
Apesar de as carreiras contributivas
serem cada vez maiores, a pensão média tem vindo a baixar significativamente
devido aos repetidos cortes impostos. Expressiva a queda de 2013.
Também o Complemento Solidário para
Idosos - apoio dado a quem não tenha descontos suficientes para uma pensão mínima
- começou a cair desde 2011, tanto em número de beneficiários, como em verba
orçamentada.
É esta apenas uma pequena parte da
história triste que nos deixa a acção governativa tanto do PSD como do CDS,
como dos dois juntos, no que diz respeito a políticas sociais.
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