A ideia de que agora o que resta à
legislatura é a campanha eleitoral é uma forma de descartar a responsabilidade
pelo que ainda está em disputa e por respostas que têm de ser dadas nesta
legislatura.
O culto do segredo é
muitas vezes mais destinado a proteger os governantes e as burocracias de
revelações incómodas do que a garantir interesses que devam ser protegidos
legitimamente pelo segredo de Estado.
(…)
O caso português é
paradigmático de uma cultura de ocultação e reserva e da falta de hábito de
responder à obrigação de escrutínio público
(…)
É fundamental conhecer os
documentos de todo o processo de negociações com a troika. É importante sabermos o que a troika propunha e o que o
Governo de então propôs.
(…)
Os governantes não acham
que tenham contas a prestar e fogem como o Diabo da cruz de terem de responder
pelo rastro documental da sua actuação.
(…)
Face a esta cultura de
protecção e falta de transparência, só por lei é que os governantes são
obrigados a abrir o que nada justifica estar fechado.
Pacheco
Pereira, Público (sem
link)
Quase 600 espanhóis foram
mortos por motivos políticos durante a transição democrática
(…)
A capacidade que o Estado
autoritário franquista nunca chegou a perder para impor limites muito estreitos
a vários dos capítulos estruturais da Constituição e, consequentemente, ao
desenho da democracia em construção.
(…)
A Igreja Católica, outro
dos pilares fundamentais do Estado autoritário franquista, conseguiu que se lhe
fizesse referência expressa na Constituição
(…)
No contexto de crise dos
sistemas democráticos, que os vem minando desde, pelo menos, o início deste
século, poucas constituições europeias como a espanhola mostram mais sinais de
dessintonia com a sociedade.
Manuel
Loff, Público (sem link)
Dada a recente polémica,
procurei informar-me e descobri, sem surpresas, que a sociedade portuguesa de
pediatria, através de um colégio prestigiado de infeciologistas, recomenda a
inclusão destas vacinas [da meningite B, do rotavírus e do HPV].
(…)
Alguns países, mais
avançados, incluem mesmo nos seus planos a vacina da Hepatite A e da Varicela.
(…)
Devemos caminhar, cada vez
mais, para políticas sociais, incluindo as de saúde, de cariz universal, sem
criar guetos estigmatizantes de “beneficiários” e “assistidos” e isso só se
consegue generalizando os apoios e não os sujeitando à lógica da urgência e dos
mínimos sociais.
João
Teixeira Lopes, Público (sem
link)
Quando muitos dos actuais
avós portugueses nasceram, não existia um texto universal que se dirigisse a
todos os humanos da Terra.
(…,)
A Declaração Universal dos
Direitos Humanos terá soado [a Salazar] a coisa de um anarquista bêbado.
Bárbara
Reis, Público (sem link)
Somos a primeira geração a
testemunhar e a sentir na pele os impactos das alterações climáticas e somos,
eventualmente a última, a poder implementar medidas sérias e concertadas que
garantam a sobrevivência do ser humano no planeta.
(…)
Os impactos das alterações
climáticas do futuro dependem das escolhas que fizermos hoje e ao longo das
próximas décadas.
Ana
Marreiros, Público (sem
link)
O acordo parlamentar encontrado [em
2015] permitiu uma reformulação da esquerda política.
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