sábado, 1 de dezembro de 2018

CITAÇÕES


A ideia de que agora o que resta à legislatura é a campanha eleitoral é uma forma de descartar a responsabilidade pelo que ainda está em disputa e por respostas que têm de ser dadas nesta legislatura.

O culto do segredo é muitas vezes mais destinado a proteger os governantes e as burocracias de revelações incómodas do que a garantir interesses que devam ser protegidos legitimamente pelo segredo de Estado.
(…)
O caso português é paradigmático de uma cultura de ocultação e reserva e da falta de hábito de responder à obrigação de escrutínio público
(…)
É fundamental conhecer os documentos de todo o processo de negociações com a troika. É importante sabermos o que a troika propunha e o que o Governo de então propôs.
(…)
Os governantes não acham que tenham contas a prestar e fogem como o Diabo da cruz de terem de responder pelo rastro documental da sua actuação.
(…)
Face a esta cultura de protecção e falta de transparência, só por lei é que os governantes são obrigados a abrir o que nada justifica estar fechado.
Pacheco Pereira, Público (sem link)

Quase 600 espanhóis foram mortos por motivos políticos durante a transição democrática
(…)
A capacidade que o Estado autoritário franquista nunca chegou a perder para impor limites muito estreitos a vários dos capítulos estruturais da Constituição e, consequentemente, ao desenho da democracia em construção.
(…)
A Igreja Católica, outro dos pilares fundamentais do Estado autoritário franquista, conseguiu que se lhe fizesse referência expressa na Constituição
(…)
No contexto de crise dos sistemas democráticos, que os vem minando desde, pelo menos, o início deste século, poucas constituições europeias como a espanhola mostram mais sinais de dessintonia com a sociedade.
Manuel Loff, Público (sem link)

Dada a recente polémica, procurei informar-me e descobri, sem surpresas, que a sociedade portuguesa de pediatria, através de um colégio prestigiado de infeciologistas, recomenda a inclusão destas vacinas [da meningite B, do rotavírus e do HPV].
(…)
Alguns países, mais avançados, incluem mesmo nos seus planos a vacina da Hepatite A e da Varicela.
(…)
Devemos caminhar, cada vez mais, para políticas sociais, incluindo as de saúde, de cariz universal, sem criar guetos estigmatizantes de “beneficiários” e “assistidos” e isso só se consegue generalizando os apoios e não os sujeitando à lógica da urgência e dos mínimos sociais.
João Teixeira Lopes, Público (sem link)

Quando muitos dos actuais avós portugueses nasceram, não existia um texto universal que se dirigisse a todos os humanos da Terra.
(…,)
A Declaração Universal dos Direitos Humanos terá soado [a Salazar] a coisa de um anarquista bêbado.
Bárbara Reis, Público (sem link)

Somos a primeira geração a testemunhar e a sentir na pele os impactos das alterações climáticas e somos, eventualmente a última, a poder implementar medidas sérias e concertadas que garantam a sobrevivência do ser humano no planeta.
(…)
Os impactos das alterações climáticas do futuro dependem das escolhas que fizermos hoje e ao longo das próximas décadas.
Ana Marreiros, Público (sem link)

O acordo parlamentar encontrado [em 2015] permitiu uma reformulação da esquerda política.

Sem comentários:

Enviar um comentário